Duas horas para preparar um almoço (se não for um miojo ou um macarrão qualquer com molho pronto, hehe) que será devorado em uns 15 minutos. E some ainda ao trabalho o tempo para lavar a louça… É, bem mais fácil sair para comer na rua. Mas, querido leitor, sempre há um lado negativo: essa mania de comer fora de casa pode ser a culpada pelos quilinhos extras que você ganhou nos últimos anos.
E não, não adianta sair em busca de restaurantes mais saudáveis. Entre os 8,3 mil americanos analisados pela equipe da pesquisadora Ashima Kant, entre 2005 e 2010, aqueles que almoçavam na rua quase todos os dias da semana tendiam a ser mais gordos, com colesterol alto, e níveis mais baixos de vitaminas C e E.
A tendência se mantinha mesmo entre os participantes que fugiam do fast food e procuravam opções mais saudáveis. Por dois motivos: você pode acabar devorando um prato bem maior (se for um PF, por exemplo, dá dó jogar metade fora…) e por não ter o controle dos ingredientes (vai saber se o cozinheiro usou dez colheres de manteiga pra fazer seu arroz delícia…). Isso sem falar dos refrigerantes e sucos que a gente sempre consome quando sai para comer.
“O que vimos foi que pessoas que comem mais de seis refeições por semana fora de casa têm um índice de massa corporal (IMC) maior e menor concentração de lipoproteínas de alta densidade – uma molécula que remove o excesso de colesterol do sangue”, explica Kant.
Bem, essa tendência era mais forte entre os participantes acima dos 50 anos. Mas isso não quer dizer que você está livre dessa… Portanto, se quiser mesmo perder uns quilinhos, melhor começar a levar marmita para o escritório.