Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.
Continua após publicidade

A Fórmula 1 já inventou tecnologias que foram parar nos carros de rua?

Conheça as duas principais inovações que conseguiram se disseminar para além das pistas.

Por Rafael Battaglia
17 mar 2023, 10h57

Sim. As mais relevantes são o uso da fibra de carbono em superesportivos e o câmbio-borboleta (este, mais fácil de encontrar por aí).

Sobre a fibra: em 1981, o McLaren MP4/1 foi o primeiro carro da Fórmula 1 a usá-la em seu chassi (mais especificamente, no monocoque, a parte externa do cockpit). A ideia veio de um dos engenheiros da equipe, John Barnard.

A fibra de carbono é mais leve (e resistente) que o aço. Àquela altura, só era usada em componentes de aviões e helicópteros. Deu certo: a fibra reduziu o peso do MP4/1 – e fez a McLaren vencer corridas. Provou-se também segura: em 1981, basicamente salvou a vida do piloto John Watson após um grave acidente. Hoje, até 70% da estrutura de um F-1 é pura fibra de carbono, que também ganhou as vias fora dos circuitos de corrida.

Em 1992, a própria McLaren produziu o primeiro carro de rua feito com fibra de carbono, chamado McLaren F1. Era um superesportivo vendido por US$ 2 milhões em dinheiro de hoje. Outras marcas desse nicho, como Ferrari e Lamborghini, vieram atrás. Só que o material ainda é caríssimo – por ora, só dá as caras mesmo em superesportivos. Mas isso pode mudar um dia. A Ford, por exemplo, pesquisa há alguns anos formas de viabilizar a produção em massa da fibra de carbono.

John Barnard também esteve por trás de outra invenção que acabou nos automóveis de rua. Até o final dos anos 1980, as máquinas da F-1 ainda usavam transmissão manual. O piloto tinha de tirar uma das mãos do volante para trocar as marchas.

Continua após a publicidade

Barnard, já trabalhando para a Ferrari, acabou com isso: criou um câmbio semiautomático, no qual as trocas rolavam em duas pequenas alavancas atrás do volante – os paddle shifters (ou câmbio-borboleta).

A Ferrari estreou a novidade no GP do Brasil daquele ano e venceu a prova. Nos anos seguintes, todas as outras equipes fizeram o mesmo. Nos automóveis de rua, a Ferrari estreou o câmbio-borboleta em 1997, no modelo F355 (a função foi chamada na época de “câmbio F-1”). Mas essa novidade, diferentemente do que aconteceu com a fibra de carbono, massificou-se. Hoje, ela é padrão em boa parte dos carros com câmbio automático (o “modo manual” costuma ser via câmbio-borboleta).

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.