Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 7,99
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.

Como são feitas as cenas de filmes que se passam debaixo d’água?

Existem várias técnicas, algumas mais baratas, outras mais caras. Conheça.

Por Eduardo Lima
Atualizado em 29 set 2025, 11h23 - Publicado em 25 set 2025, 14h00

Depende do filme – e do seu orçamento. Desde o início do século 20, uma técnica bastante difundida é a do “seco por molhado”. Fumaça (que simula o aspecto turvo da água), filtros coloridos e truques de iluminação ajudam a dar a ilusão de que o personagem está submerso. Além disso, ventiladores e o uso de câmera lenta fazem as roupas “flutuar”.

Essa técnica foi usada em A Forma da Água (2017), o filme vencedor do Oscar de Guillermo del Toro cujo orçamento (US$ 19,4 milhões) é considerado modesto para os padrões de Hollywood.

Também dá para realmente filmar debaixo d’água, com os atores e as câmeras submersas. Mas isso não é nada fácil. Câmeras especiais, proteção contra pressão e iluminação específica são necessárias, e encarecem o processo. 

O exemplo clássico disso é Waterworld – O Segredo das Águas. O filme foi lançado em 1995 e considerado uma das produções mais caras da história do cinema até então, com orçamento de US$ 175 milhões. A distopia sobre o derretimento do gelo polar e a subsequente inundação do mundo excedeu todos os custos porque filmou tanto em um mar artificial gigante quanto em mares de verdade. Além dos problemas financeiros, a filmagem também foi perigosa: um dos dublês ficou horas perdido no meio do mar depois de ficar sem gasolina no jet ski.

Compartilhe essa matéria via:
Continua após a publicidade

Blockbusters como Aquaman (2018) fazem cenas aquáticas com CGI: alguns cabos deixam os atores suspensos, e o efeito da água é adicionado na pós-produção.

Já o filme Avatar: O Caminho da Água (2022) usou um meio termo: uniu CGI a cenas submersas, gravadas em um tanque de 3,4 milhões de litros – um milhão de litros a mais que uma piscina olímpica. Os atores precisaram treinar mergulho livre com profissionais da Marinha dos Estados Unidos, e isso tudo só foi possível porque o longa tinha um orçamento gigante, que ficou entre US$ 350 milhões e US$ 400 milhões.

Pergunta de Paulo Roberto Teixeira, de Porto Alegre (RS)

Continua após a publicidade

A Ciência de Avatar

Ciencia de avatar

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente.
Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.