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Por que é preciso cozinhar as lagostas ainda vivas?

Precisar mesmo, não precisa. Existem outras formas de preservar a sua saúde e não torturar o bicho.

Por Leo Caparroz
Atualizado em 6 set 2024, 15h43 - Publicado em 16 mar 2023, 17h49

Quem já foi a um restaurante chique (ou viu um em uma cena de filme) talvez tenha estranhado o tanque de lagostas vivas. É comum que esses crustáceos sejam cozidos vivos, então eles são mantidos lá pelo estabelecimento.

Mas dizer que você precisa cozinhar a lagosta viva e inteira não é verdade. Só não pode demorar muito para prepará-la depois de morta. E é por uma questão sanitária. Lagostas e mariscos podem conter bactérias do gênero Vibrio, que se espalham rapidamente pelo corpo do bicho logo que ele morre e as toxinas que elas liberam não desaparecem completamente com o cozimento. 

Depois do óbito, se não for cozida ou congelada rapidamente, a carne da lagosta já é um risco à saúde. Alguém contaminado com essas bactérias pode ter diarreia, cólicas abdominais, náusea, vômito, febre e calafrios. Colocar a lagosta viva na panela é o jeito de consumi-la fresca sem o risco de contrair essa intoxicação alimentar.

Uma alternativa de morte menos cruel foi demonstrada pelo chef de cozinha britânico Gordon Ramsay, em um episódio do Masterchef EUA. Ramsey simplesmente enfiou a ponta de uma faca entre a cabeça e o corpo do crustáceo e partiu a parte superior ao meio num golpe rápido. Esse método mata a lagosta quase instantaneamente, e você já pode jogá-la na água fervente sem tanta culpa; ao passo que, quando cozido vivo, o crustáceo pode passar por até um minuto de sofrimento antes de morrer.

E não tenha dúvida: lagostas sentem dor, claro, como deixou claro um relatório de 2021. O trabalho analisou 300 estudos científicos em busca de sinais nessa direção. E encontrou. Para o abate de lagostas, os autores recomendam métodos rápidos “como dividir o corpo inteiro ou a eletrocução usando um dispositivo especializado.”

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