A primeira explicação é marketing. Imagine você chegando na loja e testando o ventilador. Aperta o botão e sente um furacão vindo em sua direção. Aí pensa: “Ventilador potente.Vou levar”. É essa a lógica dos fabricantes.
“O consumidor quer ver o máximo que o produto ventila. Então, para facilitar, sai a partir do máximo”, explica Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).
A segunda explicação é histórica. Antes, com as batidas e chacoalhadas durante o transporte, o ventilador podia ter algumas dificuldades para ligar. Por isso, o motor já começava direto na velocidade máxima.
“Alguns anos atrás, começando no mínimo, o motor tinha dificuldade de vencer eventuais atritos que tivessem ocorrido no armazenamento, então ele podia falhar um pouquinho”, diz Kiçula. Até hoje dá para ver isso em ventiladores simples e já gastos. Ligar na velocidade mínima às vezes parece fazer um carro velho pegar.
Pergunta de Alan Fernandes Olivrira, Formosa, GO.
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