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Quem descobriu que as impressões digitais são únicas e podem ser usadas em investigações?

O pai da eugenia teve um papel importante nessa história.

Por Bruno Carbinatto
24 jul 2025, 12h00

Os chineses provavelmente foram os pioneiros: há documentos de dois mil anos atrás, selados com argila, que já vinham com digitais ao lado das assinaturas. Mais tarde, nas dinastias Tang (618 a 907) e Song (960 a 1279), alguns contratos eram assinados com o nome dos envolvidos e impressões das mãos e dos pés em tinta. Não há nenhum texto, porém, capaz de confirmar que eles sabiam da unicidade dessas marcas – eles analisavam outras características também, como o tamanho das falanges (que hoje sabemos que variam pouco entre humanos).

O uso científico das digitais como conhecemos hoje começou no século 18, quando os anatomistas europeus passaram a descrever os detalhes do corpo humano. O médico alemão Johann Christoph Andreas Mayer foi o primeiro a deixar registrado que as marcas eram únicas para cada pessoa, em 1788. 

Um século depois, o cirurgião escocês Henry Faulds publicou o primeiro artigo argumentando que as marcas deixadas pelos dedos podiam identificar com precisão uma pessoa, e já sugerindo que o método fosse utilizado em investigações criminais, mas sem estabelecer um passo a passo.

O protagonista dessa história, porém, foi o britânico Francis Galton. Primo de ninguém menos que Charles Darwin, Galton foi o fundador da pseudociência da eugenia – um projeto de aperfeiçoamento da espécie humana que acabaria inspirando o Holocausto nazista –, era obcecado por medir e classificar todas as características do corpo humano. Foi ele quem fez as descrições mais detalhadas das digitais, nomeando diferentes padrões possíveis e estabelecendo o primeiro protocolo de identificação.

Inspirado por Galton, o cientista argentino Juan Vucetich foi o primeiro a aplicar o método em investigações policiais. Em 1892, pela primeira vez, um homicídio foi solucionado graças a elas, em Buenos Aires.

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Fontes: Fingerprint Sourcebook, do Departamento de Justiça Americano e artigo “Negotiating Daily Life in Traditional China: How Ordinary People Used Contracts 600-1400”

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