Uma questão de matemática
Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no planeta, segundo dados da Unicef. Qual seria a solução, então, para ajudar essas pessoas? A empresa dinamarquesa Vestergaard Frandsen acredita que achou a alternativa para o problema.
A idéia é distribuir entre as pessoas que só têm acesso à água imprópria para o consumo o LifeStraw (algo como canudo da vida, em tradução livre), um produto que purifica a água e que custa cerca de 3 euros. O canudo tem filtros e resinas que matam as bactérias, além de filtrar a água de alguns coliformes fecais.
De acordo com a empresa, o produto deve durar durante um ano ou, então, 700 litros de água. E como esse produto chega até essas pessoas? Por meio de doações. Os interessados em enviar o LifeStraw para populações carentes podem acessar o site e escolher por onde enviar o dinheiro.
Agora, se cada canudo custa cerca de 3 euros, para equipar todas as pessoas que não têm acesso à água potável seriam necessários 3 bilhões de euros (isso, considerando por baixo). Os Engenheiros Sem Fronteiras – como já contamos em um post anterior – têm projetos de tratamento de água em Ruanda. Só com essas estações, que custam entre US$ 15 mil e US$ 40 mil, pode-se fornecer água boa para o consumo a centenas de pessoas.
Fazendo umas contas rápidas, com os 3 bilhões de euros, seria possível construir entre 112.500 e 300.000 estações de tratamento de água.
Qual poderá ser considerado o mais vantajoso?