As melhores aberturas de seriados dos últimos tempos
Bateu palminhas junto? A abertura icônica de Friends é o melhor exemplo de como uma canção pode resumir perfeitamente toda a temática de uma série. Basta os primeiros acordes de I’ll Be There For You começarem e alguma região nebulosa do meu cérebro é ativada, liberando umas substâncias que só me deixam mais ansioso pra repetir as falas da Phoebe de cor.
Não tem jeito: eu adoro observar as aberturas dos seriados que acompanho. Decidi, então, listar por aqui as mais marcantes e que me dão arrepios todas as vezes que vejo.
The Affair
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É a atual dona do meu coração. A voz da Fiona Apple, a letra misteriosa, o visual perturbador e etéreo… tudo contribui para a perfeição. E a abertura ainda consegue capturar um grande elemento da série, que é a água – sem spoilers, mas H2O é uma espécie de catalisador de toda a narrativa. The Affair é um drama maravilhoso que você precisa maratonar urgentemente.
True Blood
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Digamos que eu tenha assistido à primeira temporada, me apaixonado por Sookie Stackhouse, e então fui obrigado a continuar por mais seis anos só para ter uma dose dessa sequência incrível. Essa série teve queda livre. Ao longo do tempo, True Blood perdeu o carisma, o charme, o ar de mistério e a narrativa ousada. A abertura, por outro lado, permanece arrebatadora.
Dexter
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Outra série que acompanhei do início ao fim, mesmo com os percalços pelo caminho e um dos finales mais medíocres já produzidos. Dexter foi vítima da sua própria grandeza, mas esses dois minutos iniciais de cada episódio merecem ser objetos de estudo em teses de doutorado (e foram, aliás – dá um Google aí e boa leitura). A analogia entre uma rotina normal e a violência esperada de um serial killer é genial, e tremendamente assustadora – ainda mais com essa música.
Six Feet Under
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Também produzida pelo estúdio Digital Kitchen (o mesmo de True Blood e Dexter, fica a dica pra sempre acompanhar essa galera), a abertura de Six Feet Under é um deleite. A composição ficou por conta do gênio Thomas Newman, e o visual traz elementos da trama de uma forma bem orgânica. A série, afinal, trata das vidas dos integrantes de uma família cujo trabalho é lidar com a morte. Assisti e reassisti e rereassisti e fiquei sem ar todas as vezes. Aí vem o último episódio e nos entrega o melhor series finale já produzido – como não amar os Fisher?
Unbreakable Kimmy Schmidt
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Em apenas trinta segundos, essa sequência faz você se apaixonar pela Kimmy e desejar que todos os seriados do universo fossem escritos pela Tina Fey. É curta, é breve, é divertida, é explicativa, é a cara do show, mas nunca será Peeno Noir.
Shameless
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Li um tempo atrás que o showrunner de ER, John Wells, tinha criado outra série com o William H. Macy. Dei uma pesquisada e a primeira coisa que vi foi essa abertura surreal. Achou bagunçada, cheia de gente entrando e saindo e meio nojenta? Não se preocupe, Shameless é dez vezes pior.
Game of Thrones
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Nunca li os livros de George R. R. Martin, então eu era bem perdido com toda a mitologia, personagens e locações da série. Além de muito bem produzida, essa abertura é didática: agora sei em que canto do mapa fica Winterfell e como tudo é branco na Muralha. Também é uma jogada ótima da equipe fazer com que os lugares mostrados sejam alternados de acordo com a sua importância na história. Só não curto os spoilers com a chamada de elenco.
The Nanny
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Lembra desse? Você pode amar Janice e seu OH-MY-GOD de Friends, mas foi Fran Fine quem criou a melhor risada da história. A abertura já entrega todo o enredo do programa, mas é justamente essa a parte apaixonante.
Orange is the New Black
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Ao contrário de 99% da população mundial, não acho a extensa abertura de Orange is the New Black enjoativa. Passo todo o tempo tentando descobrir se os rostos mostrados ali são de detentas reais, já que a semelhança com as personagens da série é gigantesca. Mas eis aí um mistério que prefiro não elucidar (acho que acabaria com o apelo da Regina Spektor).
Nip/Tuck
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Mais uma série bizarra que sai da mente perturbada de Ryan Murphy, o cara que criou Glee. A história é tão maluca e irreal, além de um pouco over the top, que ainda não consegui maratonar todos os episódios. De qualquer maneira, a abertura (também do Digital Kitchen, olha só) vale nem que seja como tapa na cara de uma sociedade tão centrada em beleza.
Gilmore Girls
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Tentei não incluir nenhuma série que use apenas cenas de episódios na abertura, mas Gilmore Girls é café com leite. As imagens, neste caso, são em tons de sépia, todas com um sentimento positivo, o que casa perfeitamente com a voz da Carole King e da filha Louise Goffin. Não tem como não querer passar uns dias em Stars Hollow com as Lorelai. Será que vão manter a abertura nos especiais que chegam à Netflix esse ano?
X-Men
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Essa música tem um gostinho de infância maravilhoso. Por mais que X-Men: Evolution apresente uma história de qualidade superior, o desenho dos anos 1990 é uma instituição.
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Além de Friends, também curto as aberturas de ER e Demolidor. Outras ainda são ótimas (Simpsons, Um Maluco no Pedaço) e tem aquelas que não envelhecem jamais (Família Addams). Esqueci de alguma?
*Esse post foi originalmente publicado no Maratonei, o blog de séries da Elástica.