9 coisas incríveis que foram inventadas por mulheres
Todo mundo sabe que a lâmpada foi inventada por Thomas Edison, que o telefone é obra de Graham Bell e que a prensa foi trabalho de Gutemberg. Todos homens.
Mas as mulheres não vieram ao mundo a passeio, e também há muitas inventoras que desenvolveram produtos que mudaram nossas vidas. Conheça alguns deles a seguir:
1. Escada de incêndio
Parece óbvio que um prédio deva ter uma saída extra, caso a saída oficial seja obstruída por labaredas de fogo. Mas não era até 1887. Quem teve a boa ideia – e a patenteou, sendo uma das primeiras mulheres a registrar uma patente – foi a estadunidense Anna Connelly. Nessa época, as mulheres haviam acabado de conquistar o direito de ser donas de ideias.
2. Bote salva-vidas

Mais uma invenção que pode ser a diferença entre viver ou morrer (passageiros do Titanic e de outros grandes naufrágios que o digam) saiu da cabeça de uma mulher. Maria Beasley também se beneficiou do recém-adquirido direito das mulheres de registrarem patentes nos últimos anos do século XIX e ganhou milhões com sua invenção dos botes salva-vidas. Pronto. Pode ir tranquilo para um cruzeiro, que Maria garantiu a sua segurança lá em 1882.
3. Limpador de para-brisas
Já imaginou aquela road trip sensacional ser arruinada por dois dias de chuva na estrada sem limpador de para-brisas? Não? Isso se deve ao fato de você ter nascido na era pós-Mary Anderson, que inventou os tais limpadores. Bem no início do século XX, ela reparou que o motorista do bonde precisava fazer uma pausa a cada cinco minutos para tirar a neve da frente do vidro. Quando chegou em casa, ela desenvolveu uma traquitana que envolvia um rodo preso a uma haste, tudo ligado a um cabo que ia para dentro da cabine. Quando o vidro estava cheio de neve, o motorista puxava o cabo e o rodinho limpava sem que o bonde precisasse parar. A patente foi obtida em 1903.
4. Programação

Você provavelmente sabe que o primeiro computador moderno foi inventado por Allan Turing. Mas nós definitivamente não teríamos chegado até aqui se a almirante Grace Hopper, da Marinha dos EUA, não tivesse inventado a linguagem que transformava a língua inglesa em códigos para o computador interpretar. O segundo compilador de Hopper foi usado para programar os modelos Univac I e II, os primeiros computadores vendidos comercialmente.
5. Fibra Kevlar

Nada mais, nada menos do que o material base para os coletes à prova de balas. A fibra Kevlar, que tem a característica de ser cinco vezes mais forte que o aço (e muito mais leve), foi inventada pela química Stephanie Kwolek em 1966. Ela estava tentando melhorar a fibra dos pneus quando acabou desenvolvendo o tecido que, além de salvar vidas, ainda tem mais de 200 outros usos.
6. Wi-Fi

Esta é para ajoelhar no chão e agradecer todos os dias! Se você ouve músicas, baixa filmes e lê esta lista conectado à internet sem fio, agradeça a Hedy Lamarr. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela desenvolveu um sistema secreto de comunicações para controlar torpedos via rádio. Essa tecnologia foi a base para o desenvolvimento de várias outras tecnololgias, como o Wi-Fi e o GPS. Ah! Ela ainda era uma atriz de cinema mundialmente famosa. Chupa essa manga.
7. Energia solar

A energia solar está sendo uma grande aposta de energia renovável para substituir as fontes fósseis que utilizamos atualmente. Governos e ativistas confiam nela para controlar uma possível crise elétrica no mundo. Toda essa expectativa só é possível graças à biofísica Maria Telkes, que, em 1947, inventou o gerador de energia termelétrica para fornecer energia para uma residência.
8. Seringa
Até o fim do século XIX, o médico precisava das duas mãos para dar uma injeção (e aí, se precisasse operar uma outra ferramenta, ou era tchau e bença, ou ele precisava de um auxiliar). Mas aí, em 1899, Letitia Geer inventou a seringa médica com um êmbolo que permitia apertar com somente uma das mãos. Graças a ela, hoje diabéticos podem autoaplicar suas doses de insulina.
9. Champagne
O champagne era uma bebida opaca, mais parecida com a cerveja. Foi só quando a viúva Clicquot (ou Veuve Clicquot. Te lembrou alguma coisa?) começou a tocar os negócios do marido falecido, em 1805, que nasceu essa bebida linda que a gente conhece hoje. A viuvinha, na época, com 28 anos, inventou uma técnica que permitia que a bebida ficasse cristalina. Além disso, Clicquot foi o que se espera de uma mulher de negócios: melhorou o produto, valorizou a marca, investiu em valor agregado e conseguiu valorizar muito mais seus champagnes.




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