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Por incrível que pareça, foi descoberto um novo órgão humano

É o mesentério. Ele era conhecido como uma parte do sistema digestivo. Agora, ganhou status de órgão independente

Por Fábio Marton
Atualizado em 4 jan 2017, 16h50 - Publicado em 4 jan 2017, 16h50
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  • O mesentério é um velho conhecido dos estudantes de anatomia. Tão antigo, de fato, que foi descrito por ninguém menos que Leonardo da Vinci.

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    Acontece que, por toda a história, ele não era considerado um órgão contínuo, mas uma parte do peritôneo, a membrana que protege os órgãos internos. No caso do mesentério, trata-se da membrana que segura o intestino no lugar – uma parte do corpo tão desprezada que nem aparece nos diagramas clássicos do aparelho digestivo. Esses esquemas mostram o intestino como algo solto na sua barriga. Não. Há uma membrana ali atrás, que representamos aqui em amarelo: 

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    Representamos aqui, em amarelo, o novo órgão. Ele é a membrana que mantém o intestino no lugar.
    Representamos aqui, em amarelo, o novo órgão. Ele é a membrana que mantém o intestino no lugar. (iStock | wodiwim)

    Mas então. Um novo estudo publicado no journal The Lancet, revendo as informações coletadas nos últimos anos, afirma que o esquecido mesentério é, sim, um órgão completo. E que assim deve ser classificado, ensinado nas escolas de medicina, e considerado para o estudo de doenças.

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    O atraso nesse reconhecimento causou prejuízo. Pela desconsideração histórica, a gente não faz ainda a menor ideia de para que serve o mesentério, tirando isso de segurar o intestino no lugar.

    “Estabelecemos agora a anatomia e a estrutura do órgão”, afirma J. Calvin Coffey, líder do estudo. “O próximo passo é saber sua função.” E isso seria um grande passo. Se a ciência entender o mesentério, saberá identificar quando comportamentos anormais do órgão. Ou seja: terá uma arma a mais para diagnosticar e tratar doenças.

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