Algumas teorias históricas defendem que, por volta de 5000 a.C., o homem cansou de vagar em buscade terras boas para o cultivo e de depender de minhocas para preparar o solo. Ele já havia aprendido a fundir o metal e a fabricar ferramentas, como lanças e enxadas, e estava começando a domesticar animais. Diante de tal desafio, teve a brilhante idéia de construir um utensílio feito com galhos bifurcados (que depois recebeu uma pedra afiada na ponta) que, puxado por animais, arava a terra. O impacto da invenção do arado foi tão grande que hoje ela é considerada um marco da Revolução Agrícola. A partir do domínio da terra, o homem se fixou em aldeias e aumentou consideravelmente sua produtividade, gerando excedente e conseqüentemente iniciando atividades comerciais com povos vizinhos. Os principais pólos foram os vales dos rios da Mesopotâmia (o chamado Crescente Fértil), Egito, Índia e China, justamente os berços das primeiras civilizações da Antiguidade.