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Dia das Crianças: Revista em casa por 9,90

O sarampo voltou – na Disney

Os EUA enfrentam pelo segundo ano seguido uma crise de sarampo. Dessa vez, tudo começou em um parque de diversões. E se espalhou graças a uma moda perigosa.

Por Carol Castro
Atualizado em 4 nov 2016, 19h04 - Publicado em 5 dez 2015, 15h30

Mickey Mouse

Um visitante, supostamente europeu, chegou à Disneylândia, na Califórnia, em dezembro passado com vestígios do morbillivirus – o do sarampo – no corpo. Tossiu, respirou, falou. Foi o que bastou para contaminar algumas pessoas de diversos Estados. Entre janeiro e a segunda semana de fevereiro, 121 americanos, em 17 Estados, apresentaram sintomas de sarampo. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, 85% delas tinham ligação com o surto na Disney e a maioria não havia tomado a vacina. Apesar de o país ter celebrado em 2000 a eliminação do sarampo, as médias de vacina- ção não param de cair. Em 2012, 95% das crianças de 1 a 3 anos estavam com a MMR (contra sarampo, caxumba e rubéola) em dia. Essa taxa baixou para 92% no ano passado, o valor mínimo para garantir a imunização em massa. No Colorado, a média é de 86%. Nas escolas mais ricas de Los Angeles, a taxa é pior do que no Sudão do Sul, já que a moda antivacina pegou especialmente entre celebridades e alternativos cheios de dinheiro. Mas por que tanta rejeição? Parte da culpa é do médico britânico Andrew Wakefield. Em 1998, ele publicou um estudo no Lancet, uma das maiores publicações científicas do mundo, relacionando a MMR com o autismo. Dez anos depois, o Conselho Médico inglês o condenou por conduta inadequada – ele havia feito um acordo com advogados que queriam processar fabricantes de vacina. Só que a ideia nunca morreu. O sarampo é altamente contagioso. Pode causar pneumonia, diarreia e, em casos graves, cegueira, surdez e retardo mental. Mata 16 crianças por hora – é a principal causa de morte na infância no mundo. “Só existe vacina por ser uma doença grave – e o efeito colateral nunca vai ter um dano maior que a doença”, diz Ricardo Sobhie Diaz, infectologista da Unifesp.

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