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Mundo mágico… do circo!

Conheça a história e os segredos das atrações do maior espetáculo da Terra

Por Carlos Bighetti
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 30 nov 2005, 22h00

É difícil acreditar que esse universo lúdico tenha origem nas sanguinolentas lutas de gladiadores, mas é isso mesmo.

Foi durante o século 6 a.C. que apareceram as primeiras versões desse tipo de entretenimento. Reunidas no Circus Maximus, em Roma, 150 mil pessoas assistiam a apresentações nada inofensivas.

Na era medieval, os artistas improvisavam em praças públicas e feiras. Era preciso viajar para procurar público e, por isso, nasceram as trupes circenses. Formadas por famílias, elas passavam a tradição e os segredos de pai para filho.

Nas últimas décadas, no entanto, o circo clássico começou a perder espaço para versões modernas, que lembram um espetáculo de dança e teatro e dispensam alguns dos personagens mais importantes das exibições originais. É o caso dos animais e do apresentador. Neste texto, a gente leva você a conhecer a história e desvendar alguns dos números próprios dos espetáculos tradicionais. Respeitável público, prepare-se para curiosidades, informações e muita diversão.

Trapezismo

É realizado por pessoas da mesma família, já que é preciso muito confiança. Os volantes saltam a 10 metros de altura e são recebidos pelo aparador. Da platéia, tudo parece suave, mas, o número exige muita força.

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Animais selvagens

Atrações principais no passado, já não são mais parte de muitos shows. Os treinamentos, considerados cruéis (para ensinar elefantes a levantar a pata, por exemplo, são usadas chapas quentes) levaram à proibição do uso de animais na maior parte do Brasil e do mundo.

Domador

Leões não eram os únicos a enfrentar o banquinho dos domadores. Tigres e até hienas eram usados nesse número, que é realmente perigoso e costumava levar os domadores para os hospitais com muita frequência.

Cavalos

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Foi por causa deles que o picadeiro ganhou o formato arredondado. Cavalos eram a única atração do circo do inglês Philip Astley, em 1978, e ele percebeu que um palco circular facilitava a visão do público e o equilíbrio dos animais.

Atirador de facas

Dois fatores são fundamentais para o atiramento: a distância até o alvo e o número de vezes que a faca gira em seu próprio eixo. Só com muito treino o atirador aprende a controlar esse último. Iniciantes usam 2,25 voltas à distância de 5,5 metros.

Corda bamba

Equilíbrio impecável é o segredo do número, visto pela primeira vez em 108 a.C., durante uma festa na China. O sucesso foi tão grande que o imperador decidiu realizar espetáculos do gênero todos os anos.

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Contorcionistas

Ligamentos longos, um pouco de flexibilidade hereditária e muito treino desde criança são os segredos. Eles são classificados como frontbenders (dobradores frontais) ou backbenders (dobradores de costas), de acordo com a direção em que são mais flexíveis.

Homem-bala

O número – raro hoje em dia por causa do risco – não tem explosão. O lançamento é feito por uma mola armada no fundo do canhão e disparada pelo próprio artista, que chega a 144 km/h e 30 metros de altura. Fogos de artifício deixam a atração mais realista.

Malabarismo

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“O número mais difícil que existe é o malabarismo.” A frase é do domador Orlando Orfei, que já foi parar 63 vezes no hospital por causa dos animais. Bons artistas conseguem misturar aros, claves e bolinhas. E tudo isso enquanto quicam uma bola na cabeça.

Engolidor de espadas

As espadas usadas medem de 38 a 51 cm e têm 2 cm de largura. O segredo do artista é alinhar boca, garganta e esôfago com perfeição. Para provar o percurso, engolidores costumam tirar radiografias durante a performance.

Mágico serra a assistente

A mulher que vai ser serrada deita, mas já há outra escondida na parte de baixo. Quando o mágico gira a caixa, as assistentes aproveitam para a trocar as pernas de lugar. Agora é só serrar a caixa de cima e pronto! Ninguém morreu durante o número.

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E os palhaços?

Cara branca

É o mais elegante e metido. Sua performance é cheia de números que exigem habilidade e treino. É ele quem atira a torta – e nunca recebe uma na cara.

Mímico

Nunca fala (ele usa as mãos e o corpo para contar histórias engraçadas). A maquiagem termina na linha do queixo, deixando o pescoço descoberto.

Augusto

O mais clássico. Não faz nada direito e é sempre vítima das pegadinhas do Cara Branca. Usa o tradicional nariz vermelho, muita maquiagem, roupas largas e peruca.

Vagabundo

Inspirado em moradores de rua europeus, pinta uma barba falsa e usa roupas rasgadas ou com remendos. O vagabundo triste é o tipo mais comum.

Augusto Europeu

Não usa fantasia (só o nariz), mas escolhe peças lúdicas, como macacão ou suspensório. Popularizado pelo trabalho de ONGs em hospitais.

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