Playlist: 4 coisas imperdíveis para ler e jogar em novembro
Os truques de Stanley Kubrick, um mundo cyberpunk para explorar, o game que reinterpreta a Guerra Fria - e o diário de uma chinesa de Wuhan
A fusão de GTA e Blade Runner
O mundo é dominado por meia dúzia de megacorporações. O avanço tecnológico perdeu o rumo, e as cidades se tornaram pobres, violentas e escuras. Esse é o enredo do clássico dirigido por Ridley Scott em 1982. E também deste game, em que você assume o papel de um mercenário cujo único objetivo é sobreviver. O jogo se passa em Night City, uma enorme metrópole fictícia: tem o dobro do tamanho da Los Angeles retratada em GTA.
Cyberpunk 2077. Para PlayStation, Xbox e PC. US$ 60.
Os segredos de Kubrick
Os efeitos especiais do filme 2001: Uma Odisseia no Espaço são impressionantes até hoje – e se você considerar que foram feitos nos anos 1960, sem computação gráfica, mais ainda. Este livro de mesa, que está sendo relançado pela editora alemã Taschen, usa infográficos e fotos de bastidores para revelar como o diretor Stanley Kubrick fez tudo isso (spoiler: a primeira cena, com os macacos, já envolve um truque genial).
The Making of Stanley Kubrick’s 2001. R$ 500.
O lado oculto da Guerra Fria
A série de games de tiro Call of Duty segue uma fórmula simples: ação frenética e histórias bobinhas. Este é diferente, pois tem uma premissa interessante: reimagina as operações militares clandestinas, que incluem assassinatos, sequestros e tentativas de golpe de estado, realizadas pelos EUA e pela URSS ao longo de décadas – com direito a uma participação especial, impagável, do ex-presidente americano Ronald Reagan.
Call of Duty: Black Ops Cold War. Para PlayStation, Xbox e PC. US$ 60.
“Já se passaram seis dias. Continuam nos dizendo que o pico do surto será nos próximos dois”,
escreve a chinesa Wang Fang, moradora de Wuhan, neste diário em que narra os 76 dias de lockdown absoluto imposto pelas autoridades à metrópole de 11 milhões de habitantes, onde a pandemia de coronavírus começou. O livro reúne os textos que ela publicou durante a quarentena, sob o pseudônimo Fang Fang, no site Weibo (uma rede social chinesa), e logo atraíram milhões de seguidores.