Playlist: 5 coisas para ler e jogar em outubro e novembro
God of War no PlayStation 5, o novo livro de Thomas Piketty, o lado estranho do Vale do Silício, um shooter realista até demais - e uma investigação científica sobre a corrupção.
Pois é, Fagundes
O ator Antônio Fagundes, de 73 anos, revelou numa entrevista que é fanático pela série de games God of War – mas não gostou da inclusão do personagem Atreus, filho do protagonista Kratos (“eu preferia ele sozinho”). Muita gente também não gostou. Mas a Sony pensa diferente – e manteve o garotinho tagarela no novo título da série, o primeiro a explorar a potência e os recursos do PlayStation 5.
God of War Ragnarok. Lançamento dia 9/11, para PS4 e PS5. R$ 300.
A volta do economista popstar
Em 2013, o francês Thomas Piketty ascendeu ao estrelato com O Capital no Século XXI, um livro sobre a essência e o futuro do capitalismo: sua combinação de rigor científico e linguagem relativamente acessível transformou a obra em best seller global. Em seu novo livro, Piketty investiga as origens e as causas da desigualdade social, e avalia as políticas que tentam reduzi-la.
Uma breve história da igualdade. R$ 60.
A próxima guerra
Os games da série Modern Warfare são conhecidos pela russofobia, pela polêmica (já incluiram fósforo branco, um explosivo parcialmente banido pela Convenção de Genebra) e pelas armas avançadas. O mais novo deles promete ser ainda mais realista e atual: inclui até os IVAS (Integrated Visual Augmentation System), óculos de realidade aumentada que a Microsoft está começando a fornecer para o Exército americano.
Call of Duty: Modern Warfare II. Lançamento dia 28/10, para PlayStation, Xbox e PC. US$ 70.
A ciência da corrupção
Ela é inevitável, ou acaba sendo estimulada pelos sistemas políticos? O poder realmente corrompe? Como identificar as pessoas incorruptíveis? Neste livro, o cientista político Brian Klass, da University College London, parte de exemplos históricos, estudos científicos e mais de 500 entrevistas com líderes políticos para responder a essas e outras questões críticas.
“Como você descreveria a internet para um agricultor medieval?”,
foi uma das questões na entrevista de emprego da americana Anna Wiener – que, aos 25 anos, trocou um cargo mal pago numa editora de Nova York pelo mundo das startups no Vale do Silício. Neste livro ela conta, com o olhar ferino de jornalista, seu mergulho nesse outro universo: uma constelação de gente meio perdida e modelos de negócio questionáveis, salvos por chuvas aleatórias de dinheiro.