Playlist: 5 coisas para ler, ver e jogar em abril
A história das cidades e do inferno, o novo livro de Karl Ove Knausgard, um relaxante simulador de mergulho e o app que mostra obras de arte na tela da TV.
Arte na tela
Você já viu aquela TV da Samsung, a The Frame, que parece um quadro – e exibe obras de grandes pintores quando não está em uso? Com este software, dá para fazer a mesma coisa nas televisões comuns: ele é compatível com boa parte dos modelos fabricados nos últimos anos. Basta instalar o app no seu smartphone e na TV (ele também roda no Chromecast, no Amazon Fire Stick e no Apple TV).
WindowSight. Gratuito. windowsight.com
Simulador de mergulho
Sua missão é encontrar e catalogar mais de 500 espécies marinhas, espalhadas pelas profundezas do oceano. A lista inclui espécies atuais e criaturas extintas (como o mosassauro, um enorme lagarto que viveu há 90 milhões de anos), que você procura jogando sozinho – ou, no modo online, em expedições com até 30 mergulhadores.
Endless Ocean. Lançamento dia 2/maio, para Switch. R$ 249.
Metrópole: a história das cidades
Uruk, na Suméria de 3000 a.C., é a primeira cidade de que se tem notícia: “A Epopeia de Gilgamesh”, a obra literária mais antiga conhecida, fala sobre ela – que é descrita como um lugar superlotado e mágico, cheio de coisas e possibilidades. Neste livro, o historiador inglês Ben Wilson narra a evolução das cidades, desde Uruk às atuais megalópoles chinesas – e mostra como as transformações desses hábitats, tão artificiais e ao mesmo tempo tão humanos, contam a história do mundo.
Estrela da Manhã
“A impressão era de que a planície estava em chamas. Mas era um corpo celeste, pois a luz continuou a avançar”, escreve o norueguês Karl Ove Knausgard em seu novo romance – que conta, por meio da vida de nove pessoas, o desenrolar de um fenômeno misterioso e intimidante: o surgimento de um grande ponto, que a princípio parece uma estrela, no céu.
História do Inferno
Você sabe o que quer dizer a palavra “inferno”? Vem do latim infernum, que significa “lugar de baixo” (hell, em inglês, deriva do germânico hel, “lugar escondido”). Neste livro, o historiador francês Georges Minois mostra como diversos povos criaram versões desse lugar: do inferno muçulmano, que tem sete andares e é trazido por 70 mil anjos, ao maia – que recebe todas as pessoas, boas ou más, e não tem nenhum tipo de castigo.