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Quadro de Jesus Cristo perdido há mais de 400 anos é encontrado em Paris

A obra de Peter Paul Rubens, importante pintor barroco, foi achada em uma mansão parisiense e vai a leilão ainda este ano.

Por Manuela Mourão
11 set 2025, 18h00

Em 2024, Jean-Pierre Osenat, presidente da casa de leilões que leva o seu nome, andava ansiosamente em círculos numa mansão parisiense quando uma equipe de especialistas emocionados finalmente anunciou: “Temos um novo Rubens!”. 

O anúncio dramático não era à toa: eles haviam encontrado um quadro de Peter Paul Rubens, importante pintor belga do movimento barroco, que estava desaparecido há mais de quatro séculos. Antes de fazerem o anúncio definitivo para Osenat, o time de especialistas estudou a obra em detalhes e debateu se era autêntica ou não. A confirmação, enfim, trouxe uma reação unânime: “raríssimo e sem precedentes”. 

A pintura se chama “Cristo na Cruz” e é datada de 1613. Ela foi descoberta durante o inventário de uma mansão no 6º distrito da capital francesa, uma área conhecida por seu forte histórico artístico e intelectual. Segundo a casa de leilões, a obra está em ótimo estado de conservação.

A autenticação coube ao professor Nils Büttner, especialista em artes e presidente do Rubenianum, instituição dedicada ao estudo da obra de Rubens. Büttner usou métodos que incluem imagens de raios X e análise de pigmentos para comprovar a veracidade.

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“Este é o começo da pintura barroca. Cristo é representado crucificado, isolado, luminoso, destacando-se com força entre um céu escuro e ameaçador. Atrás do fundo rochoso e verde do Gólgota, há uma Jerusalém iluminada, mas aparentemente sob uma tempestade”, descreve Osenat à AFP.  

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O quadro, que mede 105,5 cm por 72,5 cm, é “Rubens no auge de sua genialidade”, define o leiloeiro. 

Embora o artista tenha produzido extensamente para a Igreja, acredita-se que esta obra-prima tenha sido destinada a um colecionador privado. A pintura já pertenceu a William Bouguereau, célebre pintor francês do século 19, antes de ser incorporada à coleção da família proprietária da mansão onde foi reencontrada.

A descoberta reacende o fascínio em torno de Rubens (1577-1640), cuja obra influenciou profundamente a pintura europeia. A obra será leiloada em 30 de novembro.

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