Cultura

Um ano inesquecível

Para a Super, desde já, 2001 será inesquecível. E não só pelas más notícias.

Por Da Redação SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 31 out 2001, 22h00

Adriano Silva

2001, que começou tão promissor para o Brasil, infelizmente não será lembrado pelas boas notícias. Investidores e empresas do mundo inteiro confundindo Buenos Aires com São Paulo, uma vexatória crise nacional de energia, o Parlamento da nação afogado em seu próprio lodo, o real raquítico. E, para não faltar mais nada, guerra e um sentimento de insegurança e angústia disseminado pelo mundo.

Nem tudo, porém, é mazela. Ao menos no que se refere à Super. Em janeiro, batemos o recorde de vendas avulsas da revista com a capa “O fim do câncer?”, que vendeu 127 800 exemplares, colocando atrás de si as outras 159 edições produzidas até então. Trata-se de uma marca difícil de atingir. Especialmente porque a Super sempre teve grandes desempenhos em banca. Mas a atingimos. E, agora, para nosso regozijo, a superamos: a capa “Dalai Lama”, de agosto, vendeu 129 500 cópias avulsas, ganhando a condição de ser a mais vendida em 14 anos de Super. Dois recordes históricos num mesmo ano – que ainda nem acabou. Para a Super, desde já, 2001 será inesquecível. E não só pelas más notícias.

A edição de agosto será lembrada com carinho também porque, com “Biologia do mal”, uma reportagem de Maria Fernanda Vomero, a Super adiantou em quase dois meses a tremenda discussão sobre armas biológicas que está sendo travada agora na imprensa do mundo todo. A reportagem antevia a ameaça do terrorismo de massa – tema aprofundado este mês na seção “Supernovas”.

Aprofundamos também a nossa cobertura dos atentados aos Estados Unidos e tudo o que deles decorre. Quem leu a reportagem de capa da edição passada sabe que, entre o antiamericanismo médio da intelligentsia brasileira e o discurso americanista que tem se visto em grande parte da imprensa ocidental, a Super recusa ambas as posturas pelo que elas têm de míope e tendencioso. Na mão contrária, investimos em trazer a você a análise mais inteligente, serena e criteriosa possível. Na reportagem de capa desta edição, mergulhamos no Alcorão. É preciso decifrar o que está escrito em suas páginas – e entender como os muçulmanos o lêem – para compreender o islamismo, o mundo árabe, o Oriente Médio e os valores que os movem. Mergulhe junto.

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Por fim, quero dizer que já está nas bancas a edição especial O Carro do Futuro, uma associação inédita entre a Super e a revista Quatro Rodas. Imperdível tanto para quem gosta de carros e motores quanto para quem adora futuro e tecnologia. (Se você é assinante, está recebendo com esta edição um voucher que vale 1 real na compra do especial.) Já está nas bancas também uma reimpressão do especial Mundo Estranho, lançado em agosto, que sumiu das bancas em poucos dias. Corra logo antes que acabe de novo!

asilva@abril.com.br