Evidência mais antiga de calendário Maia é encontrado na Guatemala
Os fragmentos do calendário datam do século 3 a.C. – e foram encontrados nas ruínas de uma pirâmide no norte do país
O glifo que você vê na foto acima representa um dia do ano – como 15 de abril, por exemplo. Esse dia é chamado “7 cervo”, e sua representação é, justamente, o número 7 desenhado em cima de um cervo. Ele é um dos 260 dias nomeados do calendário maia – e os fragmentos acima podem pertencer ao calendário mais antigo conhecido.
Os fragmentos foram encontrados no norte da Guatemala, em um sítio arqueológico chamado San Bartolo. É lá que fica a pirâmide Las Pinturas (que chega a medir 30 metros de altura), onde o calendário maia estava. A descoberta foi publicada por pesquisadores da Universidade do Texas no periódico ScienceAdvances.
Os achados arqueológicos datam do século 3 a.C., o que foi verificado com datação de radiocarbono. Isso o torna o calendário maia mais antigo já encontrado – até então, mais antigo era do século 1 a.C.
Os pedaços faziam parte de um grande mural, mas hoje só sobraram fragmentos que cabem na palma da mão. Segundo o pesquisador David Stuart, a parede provavelmente foi intencionalmente destruída pelos maias quando estavam reconstruindo seus espaços cerimoniais. Depois, a pirâmide foi construída por cima.
Os pesquisadores esperam encontrar amostras ainda mais antigas em San Bartolo. O local era um centro regional durante o período maia pré clássico, que vai de 400 a.C. até 250 d.C. No total, a pesquisa encontrou 7.000 fragmentos de diferentes murais. Foram analisados apenas 11 deles, descobertos entre os anos 2000 e 2012, incluindo o “7 cervo”.
O calendário maia levava em consideração os movimentos do Sol, Lua e planetas. Um dos sistemas usados para contar o tempo de baseia em um calendário de 260 dias, que inclui o “7 cervo”, chamado Tzolk’in. Outros sistemas maias incluem o ano solar de 365 dias e um calendário lunar.
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