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Os 10 primeiros animais que foram ao espaço

Spoiler: moscas e até um macaco viajaram antes da Laika.

Por Manuela Mourão
Atualizado em 19 ago 2025, 12h51 - Publicado em 17 ago 2025, 14h00

No início da corrida espacial, antes de arriscar enviar seres humanos para a órbita da Terra, cientistas decidiram que os primeiros viajantes seriam bem diferentes. Em 20 de fevereiro de 1947, os Estados Unidos lançaram um grupo de moscas-da-fruta a bordo de um foguete V-2 modificado. As pequenas pioneiras foram usadas para estudar os efeitos da radiação cósmica. A viagem foi suborbital e, surpreendentemente, elas retornaram vivas — tornando-se os primeiros seres vivos conhecidos a visitar o espaço.

Fotografia da Drosophila melanogaster, a mosca-das-frutas comum.
(Wikimedia Commons/Reprodução)

Poucos anos depois, em 14 de junho de 1949, Albert II, um macaco-rhesus, partiu rumo ao espaço no topo de outro V-2. Ele foi o primeiro mamífero a cruzar a linha sideral, mas infelizmente morreu na reentrada devido a uma falha no paraquedas.

(Nas duas décadas seguintes, os EUA lançariam outros macacos ao espaço, com taxas de mortalidades altíssimas, para estudar os efeitos do voo no corpo de um ser vivo.)

Fotografias do Albert II, um macaco rhesus.
(DDNewsLive via Facebook/Reprodução)

O próximo passo veio em 15 de agosto de 1950, quando camundongos foram enviados para o espaço em missões experimentais. Embora nenhum tenha sobrevivido, essas viagens forneceram dados valiosos sobre como organismos pequenos reagem à aceleração e à microgravidade.

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Fotografia de dois ratos.
(Wikimedia Commons/Reprodução)

A União Soviética entrou na disputa em 22 de julho de 1951, com os cães Tsygan e Dezik, que viajaram em um foguete R-1. Eles foram os primeiros cães a retornar vivos de um voo suborbital, abrindo caminho para missões cada vez mais ousadas. Anos depois, em 1957, a cachorrinha referência de voos espaciais, a Laika, foi ao espaço pela URSS, mas não sobreviveu.

Fotografias dos cães Belka, Strelka e Laika.
(Heritage Images /Sovfoto/Getty Images)

Em 15 de setembro de 1959, um passageiro inusitado subiu aos céus: a coelha Marfusha. Ela participou de um teste de cápsula no foguete R-2. Marfusha sobreviveu à viagem e virou uma pequena celebridade na União Soviética. A bichinha subiu aos céus junto com dois cães. 

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Fotografia do coelho e
(Keystone/Getty Images)

Pouco tempo depois, em 9 de março de 1961, porquinhos-da-índia embarcaram em uma missão no Korabl-Sputnik 4, acompanhados por ratos e outros pequenos animais. Eles voltaram em segurança, provando que até criaturas mais frágeis poderiam suportar as condições extremas do lançamento e da reentrada.

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Fotografia dos Porquinhos-da-índia espaciais.
(Sholomovich / RIA Nóvosti/Reprodução)
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Enquanto isso, os EUA se preparavam para lançar o primeiro chimpanzé ao espaço.

Fotografia de um chimpanzé de três anos chamado Ham senta-se no sofá de biopack durante o voo de teste suborbital Mercury-Redstone-2 (MR-2).
(NASA/Reprodução)

Já em 18 de outubro de 1963, a França fez história ao enviar Félicette, a primeira gata no espaço. A bordo de um foguete Véronique, ela enfrentou a microgravidade e retornou viva. Sua missão ajudou a compreender como o sistema nervoso central reage no ambiente espacial.

Fotografia da Felicite, a primeira gata no Espaço.
(Museu Real de Greenwich/Reprodução)
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No 9 de novembro de 1970, foram os sapos que ganharam vez. Em um voo francês, eles viajaram para investigar como a ausência de gravidade afeta o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio. O retorno foi bem-sucedido.

Fotografia do sapo enviados ao espaço.
(Wikimedia Commons/Reprodução)

Com a estação espacial Skylab já em operação, em 1973 foi a vez dos peixes mummichog. Pequenos animais acostumados a águas salobras (entre a doce e a salgada), eles serviram para estudar orientação e locomoção sem gravidade. Logo depois, também em 1973, duas aranhasArabella e Anita — embarcaram na Skylab para um desafio: tecer teias em microgravidade. Depois de alguns ajustes, conseguiram criar teias mais simétricas que as feitas na Terra.

Fotografia das aranhas enviadas ao espaço.
(Zschokke et al., The Science of Nature, 2020/Reprodução)
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