“Eles vivem no mundo moderno. Estão na presidência de bancos, em restaurantes de clubes e campos de golfe. É o seu grande momento.” As palavras do acadêmico aventureiro Robert Langdon no romance Anjos e Demônios (que virou filme em 2009) resumem o mito dos Illuminati: poderosos que comandam o mundo dos bastidores. Ficção à parte, eles realmente existiram e conspiraram, mas sumiram sem realizar seus planos.
A sociedade secreta foi criada em 1776, no reino da Bavária (na atual Alemanha), que eles queriam transformar em uma república de ideais iluministas – daí o nome, “iluminados” em latim. Só faltou combinar com o príncipe Karl Theodor, que em 1785 baniu o grupo e exilou seus líderes, acabando com os Illuminati.
Com seu fim surgiu a tese de que eles apenas fingiram sair de cena, na verdade se infiltrando em todos os governos – todos – para formar um Estado único, a Nova Ordem Mundial. Mas não passa de teoria da conspiração – ao menos, é o que eles querem que você acredite.
Os Illuminati têm mais membros imaginários que reais
Reais
O criador dos Illuminati, Adam Weishaupt, buscou autoridades e celebridades, como o poeta Goethe, para fortalecer o grupo. Chegaram a ser 2 mil membros em 20 nações europeias.
Supostos
Teorias da conspiração incluem Galileu e outros cientistas como precursores dos Illuminati, e Winston Churchill como a figura que consolidou o seu poder após a 2ª Guerra.
Inventados
Na falta de fatos, ficção: os Illuminati criaram Lara Croft, são amigos de ETs no Arquivo X e parecem estar por trás do caos anunciado em Roma pelo vilão Janus no best seller Anjos e Demônios.