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Túmulo de mulher viking enterrada com cachorro é encontrado por arqueólogos

A mulher e seu cão foram enterrados dentro de um barco de mais de 5 metros – e provavelmente faziam parte da elite viking.

Por Eduardo Lima
11 jun 2025, 18h00

Nem a morte pode separar uma grande amizade. Há cerca de 1.100 anos, uma mulher morreu e foi enterrada num barco-sepultura com seu cachorro. O túmulo do cãozinho e da provável dona foi encontrado com detectores de metal 20 centímetros abaixo da superfície da ilha Senja, no norte da Noruega, em 2023.

O detector de metal de investigadores amadores apitou por causa de dois broches ovais, joias típicas das mulheres da era viking. Eles foram encontrados ao lado de algumas costelas. Com base no estilo dos adornos, os arqueólogos imaginam que a sepultura tenha sido aberta entre os anos 900 d.C. e 950 d.C.

A sepultura estava tão próxima da superfície que poderia ter sido destruída por qualquer tentativa de arar a terra. Arqueólogos da Universidade do Ártico, ligados ao Museu da Noruega, fizeram uma escavação segura da região e descobriram que o sítio arqueológico continha muito mais que dois broches e alguns ossos.

De acordo com o site Science Norway, que noticiou a descoberta, os pesquisadores encontraram um barco de 5,4 metros de comprimento com uma mulher e um cachorro – uma sepultura digna da elite viking.

Além do cachorro

Esses enterros em barcos, acompanhados de objetos valiosos, provavelmente aconteciam para um ou dois indivíduos a cada geração entre os vikings. A moça que foi enterrada com seu cachorro provavelmente era uma figura importante na região. Essa hipótese também faz sentido quando se analisa seus broches, que são refinados e enfeitados com prata.

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O cachorro estava posicionado com cuidado aos pés da mulher. Não é a primeira vez que um cão aparece numa sepultura viking. Também há histórias da mesma época de pessoas fazendo tudo que podiam para ajudar seus amigos caninos quando ficavam doentes evidências literárias de que o melhor amigo do homem já fazia parte do círculo íntimo dos vikings há mais de um milênio.

O solo frio do norte da Noruega oferece condições favoráveis de preservação. Além dos broches e do cachorro, os pesquisadores encontraram um pingente, duas miçangas (feitas de osso ou âmbar) e até um pouco de fragmentos têxteis, que podem ajudar a elucidar como funcionava um funeral viking. Um objeto alongado, provavelmente uma ferramenta têxtil de osso de baleia, também foi identificado.

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Os arqueólogos ainda pretendem fazer mais estudos com os objetos para identificar se os ossos realmente pertenciam a uma mulher. Por enquanto, a suposição é baseada nos broches, que nunca foram encontrados num túmulo masculino. Com as informações de estudos futuros, também vai ser possível determinar a idade, os hábitos alimentares e talvez até a causa da morte da pessoa sepultada.

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