Automóveis ecológicos: a corrida já começou
Várias tecnologias prometem emitir menos poluentes e ser mais sustentáveis. Qual vai ganhar?
Hidrogênio
Como se move – O hidrogênio que move o motor pode ser retirado de substâncias como combustíveis fósseis, água e até urina.
Velocidade – Um protótipo atingiu 331,68 km/h em uma pista de testes nos EUA.
Economia – Ainda não é possível calcular.
Poluentes – Ao rodar, a geração de energia resulta em água, portanto não polui. Mas ainda não descobriram um jeito de extrair hidrogênio sem gastar muita energia.
Preço – Não está disponível em larga escala. A Honda produziu 200 modelos do FCX Clarity para consumidores selecionados, a um leasing de US$ 600 (cerca de R$ 1,1 mil) por mês, por 3 anos.
Na rua – Deve levar no mínimo 10 anos para se popularizar.
Veredito – 3º lugar: Ainda é caro e difícil obter hidrogênio – sem contar que não há rede de abastecimento.
Híbrido
Como se move – Tem dois motores: um elétrico e um a diesel ou gasolina, para dar uma força quando o carro precisa de potência extra.
Velocidade – O desempenho é quase igual ao dos carros tradicionais.
Economia – O Toyota Prius faz 21 quilômetros por litro de gasolina, quase o dobro dos carros comuns.
Poluentes – Usam combustíveis tradicionais e emitem CO2, mas bem menos que um carro comum. As baterias podem ser nocivas, mas as mais modernas podem ser recicladas.
Preço – De US$ 19,8 mil ou R$ 35 640 (Honda Insight) a US$ 104 mil ou R$ 187,2 mil (Lexus LS 600h L), nos EUA.
Na rua – Desde a década de 1990.
Veredito – 2º lugar: Emite poluentes, mas já está nas ruas e pode ser abastecido na rede existente.
Elétrico
Como se move – É alimentado exclusivamente de energia elétrica.
Velocidade – Hoje baixa, em torno de 80 km/h.
Economia – Um modelo elétrico deve consumir R$ 0,03 por quilômetro. Os tradicionais saem por R$ 0,25.
Poluentes – Roda sem emissão de gases e não polui o ambiente, mas esbarra no velho problema das baterias, que podem poluir mananciais de água se descartadas incorretamente.
Preço – O indiano REVAi custa R$ 75 075 no Brasil. Outros modelos, como o chinês Flybo, são vendidos por até US$ 18 mil em outros países.
Na rua – Desde os anos 90.
Veredito – 1º lugar: O modelo de negócio do Better Place pode fazer diferença pra valer no futuro.
UM TERÇO DOS TURISTAS QUE VISITAM O SITE TRIP A DVIR (OU SEJA, MUITA GENTE!) DIZ QUE JÁ PROCURA OPÇÕES DE VIAGENS MAIS SUSTENTÁVEIS.