Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Como é feito um carro alegórico de Carnaval?

Para ficar daquele jeito que você vê durante o desfile, um carro alegórico pode demorar até quatro meses para ficar pronto.

Por Tiago Jokura
Atualizado em 22 fev 2024, 10h48 - Publicado em 24 jan 2012, 19h21

CARGA PESADA

O carro é construído com um chassi de caminhão com dois ou três eixos de rodagem. Para suportar o peso da alegoria, a estrutura é reforçada com vigas e colunas de aço. Esse esqueletão, chamado de mesa, é coberto por um tablado de madeira.

BLOCOS NA RUA

No caso da Gaviões da Fiel, o carro sai para o desfile limitado pelo tamanho do barracão, com 6 m de altura, 8 m de largura e 14 m de comprimento. Após encaixar mais de 20 peças, levadas de caminhão, o abre-alas ganha até 9 m de altura, 3 m de largura e 5 m de comprimento em geral, esculturas são construídas com isopor. Se a alegoria precisa ser reproduzida várias vezes, passa a ser feita de fibra de vidro.

MAQUIAGEM COMPLETA

A alegoria é sustentada por um esqueleto de vigas de aço. O formato final é feito, em grande parte, com madeira e isopor. Esculturas de isopor são revestidas de papel e cola e outra camada de massa corrida ou tecido. Pintura e decoração dão o toque final.

Continua após a publicidade

LUZ NA PASSARELA

A última etapa de produção do carro é a instalação de luzes e efeitos especiais – como labaredas e canhões de papel picado. O controle de toda essa parafernália é feita por uma mesa de luz na parte traseira, alimentada por um gerador rebocado logo atrás do abre-alas. Um guindaste encaixa as peças altas durante a semana que antecede o desfile. Os destaques sobem minutos antes com elevadorese empilhadeiras.

“ME DÊ A MÃO…”

Movimentos articulados da alegoria principal, como o bater das asas e o giro do pescoço, são feitos manualmente. Em alguns casos, profissionais da festa do boi, em Parintins (AM), desenvolvem os mecanismos e os operam na hora do desfile.

AI QUE CALOR, Ô, Ô, Ô

Embora não conste no regulamento, o carro é equipado com quatro extintores de incêndio – escondidos, mas posicionados em locais de fácil acesso. Quando a decoração leva sapê, palha e outros materiais inflamáveis, um líquido antichamas é aplicado momentos antes do desfile.

PUXANDO O SAMBA

Embora seja permitido usar motores, algumas escolas aceleram no braço, com cerca de 50 pessoas na parte de trás empurrando o abre-alas. Quando não rola motorista – que fica escondido no meio da ferragem –, duas pessoas controlam o carro pelo cambão desde a saída do barracão.

Cerca de 50 pessoas trabalham por até quatro meses para construir o abre-alas de uma escola de samba de primeira linha em são Paulo e Rio.

CONSULTORIA: Igor Carneiro, carnavalesco da Gaviões da Fiel

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.