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Como se diferencia o tumor benigno do maligno?

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h00 - Publicado em 18 abr 2011, 18h55
Tumor

Pela sua aparência e pela estrutura das células atacadas por ele. O tumor é justamente a alteração genética dessas células, que – no caso dos malignos – se multiplicam descontroladamente. Para entender a formação de um câncer é preciso considerar que existe, em nosso organismo, um ciclo de vida e morte cujo equilíbrio é mantido pelos genes: a reciclagem das células. Algumas delas, como as do cérebro, duram praticamente a vida inteira. Outras, como as hemácias do sangue, vivem apenas alguns dias. Os chamados oncogenes ativadores servem para promover sua multiplicação, enquanto os supressores fazem o contrário: regulam o crescimento e a morte da célula. “Em um tumor benigno, há uma leve mutação na estrutura genética da célula – mas não chega a prejudicá-la a ponto de se tornar degenerativa. Porém, se o tumor for maligno, os oncogenes ativadores se descontrolam, fazendo a célula se multiplicar mais do que deveria.

Ao mesmo tempo, os oncogenes supressores perdem sua capacidade de regular o crescimento e a célula, que deveria ser substituída, permanece viva. Como se não bastasse, o processo rompe a estrutura que as mantém unidas e coesas”, diz o oncologista André Murad, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Isso leva a um aumento descontrolado das células, que deveriam ocupar um único lugar específico no corpo. Como elas acabam penetrando estruturas vizinhas, como ossos e tecidos, os médicos as chamam de células invasivas. Para piorar ainda mais a situação, os tumores malignos rompem a membrana dos vasos, fazendo com que elas caiam na corrente sanguínea. Uma vez no sangue, ocorre a metástase, como é chamado o processo pelo qual as células alteradas viajam pelo corpo, atacando outros órgãos. Essas mutações genéticas podem ser herdadas ou adquiridas durante a vida.

Nesse caso, são causadas por um dos três tipos de agentes cancerígenos: biológicos (um vírus, por exemplo), químicos (como o cigarro) e físicos (como exposição excessiva à luz solar).

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