Como um prédio é implodido?
As implosões são feitas com dinamite, colocada em pontos-chave do prédio. Num prédio de dez andares, os explosivos são colocados em apenas dois ou três andares – que ganham telas de proteção antiestilhaço nas janelas. Nos andares, as dinamites são instaladas em pontos-chave, como pilares, vigas e fosso do elevador – que precisa ser dinamitado […]
As implosões são feitas com dinamite, colocada em pontos-chave do prédio. Num prédio de dez andares, os explosivos são colocados em apenas dois ou três andares – que ganham telas de proteção antiestilhaço nas janelas.
Nos andares, as dinamites são instaladas em pontos-chave, como pilares, vigas e fosso do elevador – que precisa ser dinamitado porque funciona como um grande pilar, que poderia segurar parte do prédio.
Um único pilar recebe até quatro bananas de dinamite, que são colocadas em buracos feitos na parede. Cada dinamite tem 20 cm de comprimento e pode conter de 20 a 300 gramas de explosivo.
Toda implosão é monitorada por uma entidade responsável, como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Técnicos instalam sismógrafos no solo para medir a vibração.
Outra medida é evacuação dos prédios vizinhos. Nenhum morador pode ficar num raio de 200 m do ponto da implosão. Profissionais da Defesa Civil, como bombeiros, organizam o isolamento gerada pela implosão.
A implosão começa com um detonador. Ele cria uma faísca que queima um composto químico dentro de um longo cabo que segue até o prédio. Lá dentro, centenas de outros fios saem do cabo principal.
Todo fio se liga a uma espoleta que explode uma dinamite. As cargas são acionadas de baixo para cima e do meio para fora. A seqüência da explosão é controlada por um produto químico presente nas espoletas.
Esse produto faz o fio detonador queimar mais devagar, atrasando a explosão da dinamite. Mas a diferença entre a explosão das primeiras e das últimas dinamites é de só alguns milésimos de segundo. :-O