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Daria para pilotar um F-1 nas ruas de uma cidade?

Oito razões para não trocar um carro de passeio pela Ferrari do Massa

Por Artur Louback Lopes
Atualizado em 22 fev 2024, 11h20 - Publicado em 18 abr 2011, 18h46

Até daria, mas nem o carro nem o piloto teriam vida longa. O carro de F-1 é feito para andar em alta velocidade, sem paradas, em um terreno liso, e não dura muito mais do que as duas horas de uma corrida – absolutamente o oposto de um carro de passeio. Para início de conversa, os freios são feitos de carbono e só funcionam depois de aquecidos. Nas pistas, isso não é um problema, porque basta uma acelerada na volta de apresentação para botá-los em funcionamento. Mas nas ruas não seria possível acelerar a 250 km/h antes de encontrar uma curva, uma fila de carros ou um sinal vermelho. E não pára por aí. Veja outras situações complicadas:

Peixe fora d’água

QUEBRA TUDO

Como o asfalto das pistas é lisinho, os carros de F-1 podem ter uma suspensão bem dura, o que evita que o carro “pule” demais e perca a estabilidade. Mas nas ruas ondulação é o que não falta. Bastaria um buraco ou uma lombada para acabar com a suspensão do F-1

SEGURA AÍ!

Nas pistas de F-1, os carros não precisam parar na ladeira. E como os carros só têm o que é realmente necessário para melhorar seu desempenho, eles não têm freio de mão. Por isso, seria impossível estacionar o carrão em uma rua minimamente inclinada

NÃO É UMA BRASTEMP

Nas pistas, o motor de um F-1 é refrigerado pelo próprio vento que passa pelo carro. Não tem sistema de refrigeração como nossos carros. Tampouco tem filtro de ar, afinal quanto mais ar no motor, mais potência. • Conclusão 1: andando devagar e parando a cada esquina, o motor iria “fumar”. Conclusão 2: com ar sujo entrando no motor, sua vida útil não passaria de 800 quilômetros

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UNIDOS VENCEREMOS

O F-1 não tem chave. Ele é ligado com um motor de arranque externo – uma espécie de furadeira plugada na traseira do carro. Além disso, antes de ligá-lo, um dispositivo é conectado ao motor para aquecer suas partes mais sensíveis. Por isso, ligar o carro costuma ser um trabalho de equipe

MÁQUINA QUENTE

Os freios usados nos carros de F-1 são superpotentes, mas só funcionam quando estão quentes. Ou seja, respeitando os limites de velocidade das ruas, o F-1 passaria um bom tempo sem freios. Nas pistas, uma acelerada na reta é suficiente para fazê-los funcionar

SEGURA, PEÃO

A primeira marcha do F-1 passa de 100 km/h. Por isso, arrancar com ele no meio do trânsito seria bem complicado: o motorista teria que usar muito da embreagem ou parar a uma distância enorme do carro da frente. Caso contrário, ele voaria na traseira dele

CARANGA DE PLAYBOY

O tanque de gasolina de um F-1 é gigante, porque o carro bebe 1 litro a cada 2 quilômetros. Ou seja, além de coragem, seria necessário bastante dinheiro: cerca de 300 reais para andar 240 quilômetros, enquanto um carro popular anda uns 400 quilômetros com 100 reais

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VIRA, VIRA, VIRA

As rodas de um carro comum viram uns 25º, enquanto as de um F-1 não passam de 15º. Por isso, os carros de passeio precisam de um espaço menor para fazer uma curva. Para entrar em uma ruazinha estreita, o F-1 precisaria de duas etapas: você pararia no meio da curva, daria ré e viraria novamente o volante

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