Ilustra Horácio Gama
Edição Felipe van Deursen
ATENÇÃO: Imagens escondidas!
Use óculos de lentes vermelhas para enxergá-las
REPORTAGEM “RITUAIS SOBRENATURAIS”
– Boneco vodu
– Ritual de necromancia
– Golem judaico
– Oferenda aos orixás
– Cerimônica wicca
– Exorcismo islâmico
Magia negra hindu
Religião – Hinduísmo
Surgimento – Século 18 a.C., Índia
Onde é mais praticada – Índia e Sudeste Asiático
Praticantes – 1,1 bilhão
1. MÃO DUPLA
O antigo ritual de magia negra dos hindus, conhecido como jadu tona, serve para lançar demônios contra inimigos. Diante de um crânio humano, o feiticeiro começa a recitar vedas (cânticos) de caráter dúbio, que podem ser usados de forma negativa – como o Atarvaveda, que tem fórmulas mágicas voltadas para conquistar um amor ou provocar doenças
2. RECEITA SINISTRA
Enquanto recita as fórmulas, o feiticeiro sacrifica um animal, de preferência uma galinha, e joga o sangue dentro do crânio. Se o objetivo é fazer amarração ou causar algum mal, ele adiciona na mistura lascas de unha ou fios de cabelo da vítima. Se a meta for controlar o espírito de um morto, uma foto do falecido deve ser picada e jogada na receita
3. DEMÔNIO CATIVO
Segundo a fé hindu, o feiticeiro pode controlar um espírito específico por até 24 horas e usá-lo para investigar pessoas vivas ou mortas. Após esse período de um dia, o demônio fica preso na vítima. A pessoa sofre o peso da magia negra e só consegue se livrar do espírito com uma sessão de exorcismo
4. OLHOS VERMELHOS
Para desfazer a magia negra, é preciso realizar o mesmo ritual, com um sacerdote que invoque o demônio para mandá-lo embora – ou para se voltar contra quem o enviou. Enquanto isso, a vítima de jadu tona sofre muito: depressão, falta de apetite, insônia, unhas escuras, taquicardia, olhos vermelhos e marcas na pele
5. ENVENENAMENTO
O processo fica mais intenso e rápido se um pedaço pequeno do crânio sobre o qual foi realizado o ritual é moído e colocado na comida ou na bebida da vítima. É por isso que há uma crença popular entre hindus que diz que não é recomendável aceitar comida na casa dos outros, a não ser que o anfitrião compartilhe a comida e a bebida
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