O que é fadiga muscular?
É a sensação de cansaço, fraqueza, dor ou queda de desempenho quando o músculo é submetido a um esforço maior que sua capacidade
TdF sugeriu – Matheus Albuquerque
É a sensação de cansaço, fraqueza, dor ou queda de desempenho quando o músculo é submetido a um esforço maior que sua capacidade (ou não tem tempo suficiente para se recuperar). Apesar de ser mais frequente em atletas, pode afetar qualquer um que faz exercícios. “Se for negligenciada, pode prejudicar as articulações e sobrecarregar outros segmentos do corpo”, diz o fisioterapeuta Maurício Garcia, do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp.
É que eu quero evitar…
Dicas para driblar o problema – ou tratá-lo
Cheque a previsão do tempo
“Nosso corpo tem maior dificuldade de se adaptar ao frio do que ao calor”, diz Gilberto Bang, fisiatra do Hospital Israelita Albert Einstein. Em dias frios, o esforço pode parecer maior. Nos quentes, há risco de desidratação, o que leva à queda de energia. E jamais faça atividades pesadas sem se alimentar: o jejum causa hipoglicemia (baixa de glicose no sangue) e favorece a fadiga
Vá com calma
Quer ficar sarado ou emagrecer? Não adianta exagerar. A sobrecarga de exercícios causa microlesões nos músculos e diminui a circulação sanguínea, causando dor e contratura. Treinos intensos ou longos em dias consecutivos podem alterar o controle neuromotor, limitando força, velocidade e coordenação motora e aumentando os erros de execução de movimentos
Respeite o professor
Um treino personalizado, com acompanhamento de um professor de educação física, diminui o risco. “A fadiga muscular pode ser evitada por meio de um bom condicionamento físico, do trabalho correto da força muscular, de um bom alongamento da musculatura esquelética, além, é claro, do respeito ao tempo adequado de descanso”, diz Maurício Garcia
Esfrie a cabeça!
Se, mesmo com o treino personalizado, você ainda exagerou, vale fazer uma massagem após a malhação. Ela aumenta a circulação e ajuda a relaxar ou estimular os músculos. Aplicar gelo também é uma boa. Mas evite regiões sensíveis, como as extremidades das mãos e dos pés, ou com grandes nervos superficiais, como no joelho, perto da cabeça do osso da fíbula
Consultoria Gilbert Bang, fisiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, e Maurício Garcia, fisioterapeuta membro do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp e coordenador e gestor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, em São Paulo
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