Parece que sim. Embora até hoje a origem do tiozinho barbudo seja controversa, em 1961 o Congresso americano reconheceu-o como uma referência a Samuel Wilson, um açougueiro da cidade de Troy, no interior do estado de Nova York. Em 1812, os Estados Unidos entraram em guerra contra a Grã-Bretanha e Sam Wilson passou a vender carne para o Exército americano. Para indicar a quem pertenciam os barris cheios de carne, Sam pintava as iniciais US (de United States). Como na época a sigla não era tão usada, logo foi confundida como a abreviatura de Uncle Sam (Tio Sam), numa referência ao açougueiro. O apelido se popularizou e a revista britânica Punch usou-o para batizar um personagem que representava os Estados Unidos. Na década de 1870, o cartunista americano Thomas Nast reaproveitou a idéia e deu ao Tio Sam a cara do ex-presidente Abraham Lincoln, um herói nacional. Em 1917, o artista James Flagg desenhou-o com o dedo em riste e dizendo “I Want You” (“Eu Quero Você”) em um cartaz encomendado pelas Forças Armadas americanas, que recrutava soldados para a Primeira Guerra Mundial. O cartaz rodou o mundo e o velhote virou a cara dos Estados Unidos.
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