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Os 10 melhores episódios de Chaves

Relembre os grandes momentos desse clássico mexicano

Por Victor Bianchin
Atualizado em 22 fev 2024, 10h32 - Publicado em 8 dez 2015, 17h35

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ILUSTRAS: Guilherme D’Arezzo

Roberto Bolaños, o insubstituível criador de Chaves e Chapolin, nos deixou no dia 28 de novembro de 2014. Relembre os grandes momentos desse clássico mexicano

10. Os Hóspedes do Sr. Barriga (1979)

PÉROLA – “Você não trouxe nada para dormir?”, “Sim, sono”

Essa foi a penúltima história do seriado, já sem Carlos Villagrán (Quico) e Ramón Valdés (Seu Madruga) no elenco. Dividida em quatro capítulos, ela mostra os personagens se mudando para a casa do Sr. Barriga enquanto a vila é reformada. Inclui o Professor Girafales achando que Dona Florinda está tendo um caso com o Sr. Barriga e Chaves destruindo a casa aos poucos

9. Era Uma Vez Um Gato… (1975)

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PÉROLA – “Saí para procurar o gato e achei apenas um cadáver”, “E quantos esperava encontrar?”

O Professor Girafales dá a Quico um gatinho de presente. Chaves atropela o bichano com uma bicicleta e o professor organiza um tribunal amador para julgar o crime. Mas Chaves revela que só atingiu o gato para desviar de um homem que estava “paradão feito bocó na rua” – o próprio Girafales

8. O Primeiro Dia de Aula (1975)

PÉROLA – “Godines, quem vale mais: uma corrida ou um terço?”, “Ao ar livre ou em quadra?”, “Ah… nota 6”

Seu Madruga se esconde na sala de aula de Girafales para fugir da Dona Florinda nesse episódio em duas partes. Quando o professor se ausenta, Madruga assume a classe e prende a atenção de todos, especialmente com sua interpretação de envenenamento e eletrocução. Também dá uma lição com Quico sendo cortado por um trem de ferro

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7. O Fantasma da Vila (1977)

PÉROLA – “Por que não dizemos que ele morreu de navio? Navio o caminhão que vinha vindo e pfff”

Chaves acha que matou o Sr. Barriga com uma pancada e o homem resolve pregar uma peça no menino, fingindo-se de assombração. O pessoal da vila prepara armadilhas para pegar o fantasma, mas quem sofre é o Professor Girafales, que chega de noite para fazer uma serenata a Dona Florinda

6. A Sociedade (1978)

PÉROLA – “Vamos, tesouro, não se pode fazer negócios com a gentalha”

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Quebrados, Seu Madruga e Dona Florinda firmam uma parceria: ela cozinha churros e ele vende na rua. Após alguns problemas na produção dos quitutes (incluindo Quico cacarejando após a mãe mandá-lo “botar três ovos na mesa”), o negócio engrena. Só que Chaves acaba comendo toda a mercadoria quando Seu Madruga o deixa tomando conta da banca

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5. A Casa da Bruxa (1975)

PÉROLA – “Quem está aí?”, “Outro gato!”

As crianças precisam levar um jornal à casa da Dona Clotilde, mas ficam com medo do que existe lá dentro. Parte do episódio é uma ilusão dos três de como é o interior do lugar, com decoração de masmorra e um caldeirão onde a Bruxa do 71 prepara feitiços. No final, a verdadeira Clotilde dá pirulitos aos três e Chaves lembra que não se deve julgar ninguém pela aparência

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4. Nem Todos os Bons Negócios São Negócios da China (1977)

PÉROLA – “A que parece de limão é de groselha e tem gosto de tamarindo, a que parece de groselha é de tamarindo com sabor de limão e a que parece de tamarindo é de limão com sabor de groselha”

Chaves abre uma barraca para vender sucos, tendo Nhonho e Quico como seus principais clientes. Enquanto isso, Seu Madruga precisa fugir de Dona Florinda e Sr. Barriga ao mesmo tempo. Remake de uma história de 1974

3. Vamos ao Cinema? (1979)

PÉROLA – “Seria melhor ter ido ver o filme do Pelé”

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Por coincidência, todos da vila vão à mesma sessão de cinema. Entre muitos desencontros no escuro, vemos os avanços de Dona Clotilde sobre Seu Madruga e o Sr. Barriga cobrando o aluguel no meio da sessão (cobraria “até se fosse num velório”). Esse episódio não tem o Quico, pois o ator Carlos Villagrán deixou o seriado em 1978

2. A Grande Festa (1976)

PÉROLA – “Mamãe querida, meu coração por ti bate”, “Como pano de engraxate!”

Esse episódio em quatro partes é a terceira versão da história do Festival da Boa Vizinhança, gravada em 1972 e regravada em 1973. As crianças se apresentam num palanque montado pelo Seu Madruga, incluindo aí a música dos sapinhos, o poema da mamãe querida de Quico e os versinhos do cão arrependido, que Chaves pretendia repetir 44 vezes se não fosse interrompido

1. Vamos Todos a Acapulco (1977)

PÉROLA – “Minha filha, lembre-se de que eu sou um velho lobo do mar”, “Ah, que é velho, ninguém discute”

Chiquinha e Seu Madruga ganham uma viagem para Acapulco e toda a vila decide ir atrás nessa aventura em três partes. Lá, Chaves e Quico começam a brigar e acabam atrapalhando as férias dos outros personagens. As cenas de Barriga e Girafales enterrados na areia são inesquecíveis, assim como as confusões que Chaves arma no restaurante, derrubando o conteúdo da mesa enquanto os outros assistem. O final, com a música “Boa Noite, Vizinhança!”, é emocionante. Edgar Vívar, o Sr. Barriga, Carlos Villagrán, o Quico, e María Antonieta de Las Nieves, a Chiquinha, elegeram esse episódio como seu favorito – por isso, nós também

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