Por que os computadores travam?
Há várias razões. Os computadores são máquinas complexas, que podem ser usadas para uma enorme variedade de coisas. Justamente por isso eles também podem falhar mais. “Filosoficamente falando, os computadores travam por causa da seguinte lei: se existe alguma coisa que pode dar errado, ela fatalmente dará errado alguma hora”, diz o programador Mauricio Sadicoff, […]
Há várias razões. Os computadores são máquinas complexas, que podem ser usadas para uma enorme variedade de coisas. Justamente por isso eles também podem falhar mais. “Filosoficamente falando, os computadores travam por causa da seguinte lei: se existe alguma coisa que pode dar errado, ela fatalmente dará errado alguma hora”, diz o programador Mauricio Sadicoff, presidente de uma empresa de software e membro do conselho editorial da agência de tecnologia Magnet. Afinal, os computadores são humanos, no sentido de que quem os faz somos nós e, volta e meia, a gente pisa na bola… Na prática, essas máquinas enfrentam quatro tipos básicos de “paus”, que você confere no quadro ao lado.
Falha humana
Programação malfeita é uma das causas do problema
1. Os “paus” mais comuns são na programação do sistema operacional, o cérebro da máquina. O sistema muitas vezes ordena que o computador use um pedaço da memória que não poderia, pois já está ocupado. Resultado: a famigerada “falha geral de proteção” do Windows
2. Também existem falhas em um “programa específico”. Os programadores, sem querer, fazem o programa estourar a capacidade de memória reservada para uma tarefa ou dão instruções descabidas aos chips do computador
3. Outro tipo de problema é de hardware, ou seja, nos componentes físicos do computador. Nem sempre panes desse tipo exigem que se leve o micro para o conserto. Muitas travadas ocorrem por leves falhas nos chips de memória, como o excesso de aquecimento do processador, por exemplo
4. Há ainda o chamado “loop infinito”, quando o computador fica executando sempre as mesmas instruções. É um erro de programação equivalente a perguntar incessantemente para o computador: “Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”