Quais são os tipos de navios militares?
Nas guerras em alto-mar, os mais comuns são os porta-aviões, considerados o “coração” da frota, os submarinos, os navios de escolta como fragatas, corvetas e contratorpedeiros (ou destróieres, como originalmente são chamados em inglês), e as embarcações de apoio como navios-tanque e de transporte de tropas. Esse esquadrão marítimo é o resultado da milenar evolução […]
Nas guerras em alto-mar, os mais comuns são os porta-aviões, considerados o “coração” da frota, os submarinos, os navios de escolta como fragatas, corvetas e contratorpedeiros (ou destróieres, como originalmente são chamados em inglês), e as embarcações de apoio como navios-tanque e de transporte de tropas. Esse esquadrão marítimo é o resultado da milenar evolução da Marinha de guerra, que levantou âncora alguns séculos antes da era cristã. Naqueles primórdios, as pioneiras embarcações eram bem simples, construídas de madeira e movidas a vela. A arma principal dos quebra-paus aquáticos era a espada. “A luta começava com a abordagem das embarcações, seguida pelo combate corpo a corpo”, afirma o especialista em desenvolvimento naval Bernard Ireland, em seu livro Navios de Guerra. O confronto à distância começou por volta do século 15, quando os canhões ganharam os mares. Eles permaneceram como a principal arma nas batalhas navais até o século 19, quando surgiu um mar de inovações. Primeiro, os navios a vapor substituíram as embarcações a vela, dando mais autonomia à frota. Depois, apareceram navios mais resistentes, como os encouraçados, que tinham casco revestido com chapas de metal para agüentar tiros de canhões. Outra novidade foram as embarcações mais ligeiras, como os cruzadores, navios de grande mobilidade usados para explorar as águas inimigas e preparar a chegada da frota principal. Os dois modelos brilharam na Primeira Guerra Mundial (1914-1919). Hoje, os encouraçados não existem mais em nenhuma Marinha do mundo e os cruzadores também começam a rarear. A partir da década de 1940, as estrelas passam a ser os porta-aviões e os submarinos nucleares, capazes de passar praticamente despercebidos mesmo aos radares mais poderosos.
Mergulhe nessa
Na Internet:
https://www.mar.mil.br/Marinha_do_Brasil/menu_navios.htm
Marinha brasileira conta com 29 modelos de embarcações, a maioria com mais de 30 anos de idade
Força aérea
Numa batalha naval, as principais armas não vêm do mar, mas do céu: os aviões são a verdadeira artilharia pesada, já que os tiros vindos do ar alcançam uma distância muito maior que os disparos feitos dos navios. A Marinha brasileira conta com um único modelo de caça, o Skyhawk, e cinco tipos de helicópteros
Submarino
Deslocando-se à frente da frota, os submarinos são usados para localizar e destruir inimigos. O submarino brasileiro Tupi, por exemplo, tem oito tubos de lançamento de torpedos e pode plantar até 16 minas. Apesar desse poder, o Tupi é considerado uma embarcação pequena, com 61 metros de comprimento, com espaço para cerca de 30 homens
Navios de escolta
Nessa categoria, entram fragatas, corvetas e contratorpedeiros (também chamados de destróieres). Esses navios se diferenciam por seu tamanho, pela quantidade de armamento e pela força do motor. Em geral, a escolta é dona do maior poder de fogo marítimo. Por isso, sua função é proteger o porta-aviões e destruir aeronaves e navios inimigos. Contratorpedeiros brasileiros, por exemplo, têm mísseis anti-submarinos, canhões e lançadores de torpedos
Porta-aviões
Também chamado de navio-aeródromo, é o centro da frota em qualquer conflito no mar. É o único que pode transportar aeronaves para atacar navios inimigos. Na Marinha brasileira, o porta-aviões São Paulo pode carregar até 37 caças e dois helicópteros. Com capacidade para até 1 030 tripulantes, esse gigante de 31 mil toneladas de peso, 266 metros de comprimento e 51 de largura conta ainda com uma oficina mecânica e um posto de combustível para os aviões
Navio varredor de minas
Esse navio destrói as minas marítimas inimigas. Para isso, ele utiliza quatro técnicas diferentes: a mecânica, jogando redes de aço para capturar as minas; a acústica, emitindo freqüências para explodir os dispositivos ativados por som; a magnética, em que um cabo com eletrodos aciona as armadilhas; e a explosiva, quando uma espécie de granada detona outros explosivos
Embarcações de apoio
Além da frota de ataque, há um esquadrão que atua nos bastidores da guerra, fornecendo suprimentos, combustível e todo tipo de apoio. São embarcações que servem como hospital, dormitório e rebocadores de barcos. A Marinha brasileira, por exemplo, conta com um navio de transporte de tropas, uma espécie de alojamento flutuante com capacidade para 1 900 fuzileiros
Na água, o essencial é proteger os porta-aviões
Em um confronto aquático, a composição da frota e a posição de cada navio vai depender da missão a ser cumprida. Em geral, os porta-aviões ocupam o centro da frota, ladeados por dois navios que transportam combustível. Nas laterais ficam os navios de escolta, equipados com armamentos pesados para proteger a artilharia aérea. Os submarinos seguem na frente da frota, reconhecendo o território antes da chegada dos navios maiores.