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Quas são as manobras mais iradas do surfe?

Rasgada, batida, floater, aéreo, cut back e tubo. O surfe baseia-se nesse conjunto de manobras, que podem ser mais ou menos radicais dependendo da intensidade aplicada. Diferentemente do skate – o “surfe em terra firme” -, dentro d’água não existem tantas manobras, já que uma onda nunca é igual a outra e, portanto, a mesma […]

Por Artur Louback Lopes
Atualizado em 22 fev 2024, 11h17 - Publicado em 18 abr 2011, 18h47

Rasgada, batida, floater, aéreo, cut back e tubo. O surfe baseia-se nesse conjunto de manobras, que podem ser mais ou menos radicais dependendo da intensidade aplicada. Diferentemente do skate – o “surfe em terra firme” -, dentro d’água não existem tantas manobras, já que uma onda nunca é igual a outra e, portanto, a mesma manobra pode parecer totalmente diferente dependendo do formato e do tamanho da ondulação. É por isso que nos campeonatos de surfe o que os juízes levam em conta é a forma como o atleta aproveita o estilo da onda e não a execução de alguma manobra dificílima. A onda nota 10 é um conjunto de manobras variadas, apropriadas ao estilo da onda e, claro, bem executadas. “Normalmente, o tubo é o que mais pontua em campeonatos, mas não dá para entubar em qualquer onda e não adianta só pegar um tubo”, diz o presidente da Confedera-ção Brasileira de Surfe, Juca de Barros. As competições são divididas em baterias, disputadas por dois surfistas que têm geralmente meia hora para pegar quantas ondas quiserem. Todas ondas recebem notas, mas só valem as duas ou três me-lhores (dependendo da competição). “Até o ano passado os juízes levavam em conta até o estilo do surfista, mas hoje o que vale é a fluidez. Por isso, o brasileiro Peterson Rosa, que tem um estilo feio mas aproveita ao máximo as ondas, está ganhando muitos pontos (foi o melhor brasileiro no último mundial)”, diz Juca. 🙂

Em busca da onda perfeita
Já que quem manda neste pico somos nós, criamos uma seqüência de manobras nota 10

Tubo

Ficar debaixo do paredão de água não é moleza: se a prancha acelerar demais, o tubo fica para trás e, se acelerar de menos, ele engole o surfista. Para reduzir a velocidade, há duas técnicas: botar pressão no pé que fica na traseira da prancha e colocar uma das mãos no paredão. Acelerar já é um pouco mais difícil. Além de aliviar a pressão do pé de trás, o surfista precisa fazer um zigue-zague curtinho no meio da parede

Batida no Lip

Como o nome já diz, o surfista bate com a parte de baixo da prancha no lip (crista) da onda. Normalmente a batida no lip faz parte da manobra mais comum nos campeonatos: a rasgada. Rasgar nada mais é do que subir o paredão e fazer um giro lá em cima, forçando o pé de trás para espirrar o máximo de água possível. Com bastante velocidade, dá para dar uma voadinha e fazer a batida, que vale bons pontos nos campeonatos

Floater

Quando a onda começa a se fechar, o surfista busca a crista, desliza sobre a espuma e volta para a onda. É meio parecido com a manobra que os skatistas fazem em corrimãos de escadas. Para realizar esse movimento, o surfista pega velocidade e na hora de “saltar” levanta o corpo, reduzindo a pressão da prancha contra a água

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Aéreo

É a manobra favorita nas Expression Sessions, sessões exclusivas para manobras arrojadas que acontecem durante as etapas do Campeonato Mundial. O aéreo é um vôo sobre a onda. Para conseguir tirar a prancha inteira da água, os surfistas costumam puxá-la com uma ou com as duas mãos. Há outros tipos de aéreo, mais acrobáticos, como o rodeo clown – um looping fora da água -, inventado pelo hexacampeão mundial Kelly Slater

Cut Back

Essa é a manobra mais clássica do surfe, que imperava na época em que pranchas eram pesadas demais para aéreos e rasgadas. Quando o surfista acelera demais, ele precisa fazer uma meia-volta para acompanhar a velocidade da onda. O cut back é isso: um retorno em direção à parte gorda da onda (aquela parte cheia de espuma, onde a onda está quebrando)

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