Que apetrechos dos filmes do 007 já foram testados na vida real?
Veja quais dispositivos usados nos filmes de James Bond existem (ou poderão existir)
Impressões digitais falsas: 007 Os Diamantes São Eternos (1971)
As digitais falsas de 007 são feitas de uma pequena membrana. Bond usa o artefato quando ele se encontra com Tiffany Case fingindo ser Peter Franks. Já sabendo que ela ia checar a sua digital em um copo, Bond usa a película e consegue enganar Tiffany
Vida real: Existe
1) Para fazer sua digital falsa, peça que um amigo coloque o dedo em um molde de plástico maleável, que você encontra em lojas de ferramentas
2)Dissolva a gelatina (aquela usada em balas molengas em forma de bichos, vendida em lâminas sólidas) em água seguindo as instruções da embalagem
3)Preencha o molde com a gelatina, deixe na geladeira por dez minutos e pronto: é só grudá-lo no dedo e você pode se passar pelo seu amigo! Só há um detalhe: isso é crime…
Robô Espião: 007 Na Mira dos Assassinos (1985)
Um pequeno robô, do tamanho de um cachorro, era controlado remotamente e usava câmeras de vídeo como olhos e microfones para espiar locações inacessíveis aos humanos ou para missões secretas. No filme, o robô indiscreto descobre que Bond estava no chuveiro com Stacey, a Bondgirl da época
Vida real: Em desenvolvimento
Cientistas já conseguem controlar o voo de insetos por meio de impulsos elétricos no cérebro ou na musculatura. Futuramente, besouros e e mariposas poderão carregar minicâmeras ou escutas
Modificador de voz: 007 – Os Diamantes São Eternos (1971)
Bond tinha um aparelho com uma jurássica fita cassete. Ele usava a engenhoca para conseguir informações sobre um refém
Vida real: Disponível
A tecnologia é toda eletrônica, para celular ou computador. Há vários modelos, de um aparelho físico que você acopla ao telefone a softwares que você baixa na internet para usar em programas como o Skype. É recomendado, por exemplo, para mulheres que moram sozinhas e querem se livrar de ligações suspeitas
LEIA TAMBÉM:
– Quem foi o 007 mais eficiente?
– 28 mentiras que o cinema conta (e a ciência desmente)
Microtanques de oxigênio: 007 Contra a Chantagem Atômica (1965) e 007 -Um Novo Dia para Morrer (2002)
Nos dois filmes, o tanque é menor que um maço de cigarros e tem oxigênio suficiente para respirar por quatro minutos
Vida real: Em desenvolvimento
Os microtanques como os dos filmes não são muito eficazes. Por isso, os cientistas têm desenvolvido protótipos de guelras artificiais, movidas a bateria, que tiram oxigênio da água. Nelas, uma bomba suga até 2 mil litros de água por minuto e envia o líquido a uma centrífuga, que gira e aplica sobre a água uma pressão baixa, que expulsa o ar para outro compartimento. Por minuto, 30 litros de ar são liberados e captados em um saco antes de ser utilizados pelo mergulhador, que puxa o ar por meio de um tubo. Há ainda um compartimento de reserva, que guarda ar para emergências. No fim, a água sem oxigênio é devolvida ao ambiente. Mas o protótipo ainda é grande e pouco eficiente
Carro invisível: 007 – Um Novo Dia para Morrer (2002)
No filme, a técnica que deixa o Aston Martin “invisível” usa câmeras posicionadas em vários ângulos que projetam a imagem captada por elas sobre uma película, dando a ilusão de que o objeto está invisível!
Vida Real: Em desenvolvimento
Um objeto fica “invisível” se desviar a luz. Já foi criado um prisma assim, com prata e fluorido de magnésio, mas ele só funciona para ondas próximas ao infravermelho, que não são vistas pelo olho humano
LEIA TAMBÉM:
– Quais foram os espiões mais famosos da história?
– Entenda a conspiração alienígena de Arquivo X
Carro controlado por celular: 007 – O Amanhã Nunca Morre (1997)
Um telefone celular tinha um escâner que lia impressões digitais, manobrava o BMW de Bond com controles de voz e até dava choques nos inimigos!
Vida real: Em desenvolvimento
Por enquanto, celulares só são capazes de controlar carrinhos de brinquedo por meio de um acelerômetro (recurso que capta a movimentação física do celular) e softwares específicos. O carrinho vira na direção em que você gira seu telefone
Jaqueta Antiavalanche: 007 – O Mundo Não É o Bastante (1999)
Uma jaqueta comum se transforma em uma concha esférica acolchoada que protege Bond e a Bondgirl quando vem uma avalanche
Vida real:Disponível
Na vida real, há uma mochila que ajuda o usuário a “flutuar” acima do fluxo de neve e, assim, impedir que ele morra soterrado. O funcionamento é similar ao de um air bag. Dentro do aparato, há dois balões vermelhos compactados, conectados a um tanque de nitrogênio que pode ser acionado por uma válvula ligada a um gatilho na alça da mochila. Quando o gatilho é puxado, o nitrogênio sob pressão escapa para os balões, inflando-os. A densidade do conjunto formado pelo usuário e a mochila diminui e ele flutua acima da avalanche