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Quem trai mais: o homem ou a mulher?

Se pular cerca fosse esporte, certamente estaria entre os mais praticados do país

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 11h08 - Publicado em 18 abr 2011, 18h51

Chifres

Pelo menos entre os brasileiros, os reis da traição são os homens. Aliás, se pular cerca fosse esporte, certamente estaria entre os mais praticados do país. Isso é o que indica uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP), que ouviu as confissões sobre infidelidade de quase 4 mil pessoas casadas em 17 cidades. De acordo com o estudo, metade dos homens já deu suas escapadinhas pelo menos uma vez durante o matrimônio. Entre as mulheres, o índice médio de infidelidade é bem menor, em torno de 22%. Para entender tamanha diferença, é preciso considerar fatores biológicos e tradições típicas do nosso país. “Primeiro, devemos ter em mente que o homem tem um hormônio sexual muito potente, o andrógeno. Isso pode gerar maior agressividade sexual em relação à mulher, influenciada por um hormônio mais suave, o estrógeno. Em segundo lugar, a cultura brasileira dá ao homem “liberdade” para fazer sexo e diversificar suas companhias”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora da pesquisa da USP.

Um aspecto importante é que os dois sexos traem por razões bem diferentes. Enquanto a rapaziada geralmente só quer descarregar o tesão e obter satisfação física, as mulheres costumam entrar de cabeça na relação, se envolvendo muito mais. “Quase sempre, elas querem romper um dos relacionamentos e se dedicar àquele que mais satisfaz a sua necessidade afetiva”, diz Carmita. A pesquisa mostrou também a idade mais comum para os casos extraconjugais. Entre as mulheres, as meninas jovens são as mais propensas. No caso dos sexo masculino, o título da traição vai para os homens da meia idade: o homem entre 40 e 50 anos. Outro aspecto curioso é que a infidelidade varia de acordo com a região do país. Do lado das mulheres, as cariocas são as mais infiéis. No ranking dos homens, os líderes são os baianos (confira a lista completa na tabela abaixo).

“No Brasil, a mulher carioca é vista como um símbolo de sexualidade e liberdade. Já o homem baiano é o herdeiro de uma tradição machista que dá ao sexo masculino o ‘direito’ de ter várias parceiras”, diz Carmita.

Campeões do chifre
Baianos e cariocas lideram o rankingEstado – BA

Índice de infidelidade/Homens – 64%

Índice de infidelidade/Mulheres – 25,2%

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Estado – PA

Índice de infidelidade/Homens – 62,1%

Índice de infidelidade/Mulheres – 20,3%

Estado – CE

Índice de infidelidade/Homens – 61,1%

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Índice de infidelidade/Mulheres – 26,7%

Estado – RS

Índice de infidelidade/Homens – 59,9%

Índice de infidelidade/Mulheres – 31,7%

Estado – DF

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Índice de infidelidade/Homens – 59,8%

Índice de infidelidade/Mulheres – 27,7%

Estado – RJ

Índice de infidelidade/Homens – 56,7%

Índice de infidelidade/Mulheres – 34,8%

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Estado – SC

Índice de infidelidade/Homens – 56,3%

Índice de infidelidade/Mulheres – 20,9%

Estado – MG

Índice de infidelidade/Homens – 52,2%

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Índice de infidelidade/Mulheres – 28,8%

Estado – RN

Índice de infidelidade/Homens – 51,8%

Índice de infidelidade/Mulheres – 30,2%

Estado – PE

Índice de infidelidade/Homens – 49,2%

Índice de infidelidade/Mulheres – 26,5%

Estado – SP

Índice de infidelidade/Homens – 44,2%

Índice de infidelidade/Mulheres – 24,1%

Estado – PR

Índice de infidelidade/Homens – 42,8%

Índice de infidelidade/Mulheres – 19,3%

Fonte: Pesquisa do Projeto Sexualidade, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP)

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