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Gesche Gottfried, a envenenadora serial de Bremen

Envenenadora em série, a ambiciosa alemã foi a última pessoa executada em público em Bremen, na Alemanha

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h07 - Publicado em 12 jan 2018, 17h03
Gesche Gottfried
(Wagner Nogueira/Mundo Estranho)

1) Nascida na cidade de Bremen, na Alemanha, em 1785 com o nome de batismo Gesche Margarethe Timm, a futura senhora Gottfried foi fruto de uma infância modesta. Filha de um alfaiate e uma costureira, passou a adolescência contrariada, desejando um nível de vida melhor.

2) Em 1808, uniu-se a um rico construtor de prédios, Johann Miltenberg. Em 1813, ele morreu de modo suspeito e��Gesche se apropriou de seus bens. Sem perder tempo, casou-se com Michael Gottfried. Pouco depois, os pais e o irmão mais velho de Gesche também faleceram sem razão aparente.

3) Na verdade, havia uma explicação secreta: eles se opunham ao casamento com Michael. Gesche partiu para o ataque: envenenou lentamente o alimento dos familiares com uma mistura de gordura e arsênico, apelidada de “manteiga de camundongo” porque era muito usada para matar roedores.

 

 

 

4) As mortes mais chocantes foram de suas duas filhas com Miltenberg, vistas por Gesche como uma ameaça ao novo matrimônio. Infeliz com as traições e os porres de Michael, ela também acabou por eliminá-lo, em 1817.

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5) Gesche não tinha um meio efetivo para ganhar dinheiro e começou a ter problemas financeiros. A solução foi um novo casamento, em 1823, com um vendedor de rodas de carruagem, Paul Zimmermann. Em menos de um ano, Gesche matou-o por causa de dinheiro.

6) Sem grana e sem bens para vender, a viúva começou a ser assolada por credores. Paranoica e disposta a tudo para manter o padrão de vida, passou a roubar (e executar) pessoas próximas a ela. Entre eles, sua professora de música, um amigo de infância e um credor.

7) Gesche vacilou quando um médico próximo a ela, desconfiado das mortes, descobriu uma substância estranha em um prato de comida. Ele sacou que era arsênico e acionou a polícia. Presa, ela confessou 15 mortes e chegou a dizer que nasceu sem consciência.

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QUE FIM LEVOU?
Condenada à morte, passou três anos na prisão e então foi decapitada em praça pública em 21 de abril de 1831.


FONTES
Sites Deutsche National Bibliothek (DNB) e Radio Bremen

 

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