Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cientistas desenvolvem vacina que derrete na boca

Ela vem na forma de um papelzinho solúvel, capaz de imunizar o paciente para o vírus da gripe, ebola, hepatite, sarampo e outras doenças.

Por Maria Clara Rossini
10 mar 2020, 15h13
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Se você é do tipo que morre de medo de agulhas, temos uma boa notícia. Um grupo de cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, desenvolveu um método simples (e menos doloroso) de imunização a diversos vírus. Em vez da clássica injeção, a vacina vem na forma de um papelzinho transparente que dissolve na boca.

    Publicidade

    Os pesquisadores conseguiram estabilizar vírus, bactérias, enzimas e anticorpos em uma folha fininha que não precisa de refrigeração. O paciente coloca o papel de um centímetro na língua e ele derrete rapidamente, como se fosse uma bala. 

    Publicidade

    O novo mecanismo é composto por uma camada destacável (como um adesivo) e outra camada solúvel na boca. A vacina em si fica entre as duas partes, podendo ter antígenos para o vírus da gripe, ebola, hepatite, sarampo e outras doenças.

    Segundo Maria Croyle, pesquisadora que desenvolveu o novo método, os materiais para a confecção da vacina são baratos e compactos, o que facilita sua distribuição. “O foco agora é encontrar a vacina para o novo coronavírus. Quando ela for desenvolvida, o próximo desafio será produzir e distribuir a imunização para todo mundo”, disse.

    Publicidade

    A tecnologia que aposenta as temidas agulhas começou a ser pensada em 2007. A inspiração veio de um documentário sobre como o DNA de insetos e outros seres vivos podem ser preservados em âmbar por milhões de anos. Se você assistiu Jurassic Park, vai lembrar que o âmbar parece um doce alaranjado. Daí veio a ideia de uma bala que dissolve na boca.

    A partir daí começou a busca por ingredientes que fossem ingeríveis (como açúcares e sais) e formulações que mantivessem os organismos vivos durante um longo período de tempo. A fórmula final só chegou depois de 450 tentativas.

    Publicidade

    Além de ser fácil de transportar, a vacina em forma de papel tem a vantagem de não precisar de refrigeração. As vacinas tradicionais perdem a eficácia com o tempo, dependendo da temperatura a que são estocadas. Elas devem permanecer refrigeradas o tempo todo, o que torna o armazenamento mais difícil e caro. Já o novo papelzinho pode ser distribuído por oficiais de saúde por meio de um envelope contendo a vacina. Os pesquisadores estão em contato com uma startup para bancar o desenvolvimento do novo método, e esperam que ele chegue ao mercado em até dois anos.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.