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Crianças que dormem pouco envelhecem mais rápido

Calma, seus filhos não vão ficar idosos do dia para a noite. Mas a falta de sono pode acelerar o envelhecimento celular deles.

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jul 2017, 17h57 - Publicado em 11 jul 2017, 17h15
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  • Você acaba de ganhar mais um argumento para convencer seu filho a dormir cedo: as células das crianças que dormem pouco envelhecem mais rápido. (Ok, sabemos: há um risco de assustar o pequeno.) Mas o fato é que as estruturas que protegem o organismo da degradação ficam menores quando a criança dorme menos do que o recomendado – o ideal é que eles fiquem de 9 a 11 horas por dia descansando.

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    A descoberta é de uma equipe de cientistas da Universidade de Princeton, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, e foi publicada no periódico The Journal of Pediatrics.

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    Essas estruturas que agem contra a degradação são os telômeros: eles funcionam como as tampas das extremidades dos nossos cromossomos para impedir o desgaste do nosso material genético e manter a estrutura do cromossomo. Cada vez que nossas células se dividem, eles ficam mais curtos e com menos capacidade de proteger o corpo, começando assim o processo de envelhecimento.

    Os telômeros também protegem o organismo contra divisões celulares descontroladas, como as que acontecem no câncer e em problemas cognitivos, por exemplo. Existem alguns estudos que sugerem que a má qualidade do sono pode estar associada ao comprimento dos telômeros, mas são pesquisas com pequenas amostragens.

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    Os pesquisadores de Princeton analisaram 1.567 crianças com 9 anos de idade de várias cidades dos Estados Unidos. O time de cientistas extraiu amostras de DNA da saliva dos participantes e percebeu que a cada hora de sono a menos que o recomendado, os telômeros deles encurtaram 1,5%, em média. Mesmo que os testes tenham sido feitos em crianças de diferentes raças, gêneros e condição socioeconômica, eles não notaram diferença no comprimento dessas estruturas.

    Apesar de os telômeros já terem sido ligados ao surgimento de doenças, as crianças analisadas eram saudáveis e não tinham nenhum indício de câncer ou outros problemas relacionados às “tampas de cromossomos”. O que preocupa os pesquisadores é como essa diminuição pode afetá-los na vida adulta e no desencadeamento das doenças.

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    Alguns estudos feitos em adultos comprovaram que dormir demais também pode ser ruim para a saúde, mas o fato é que as crianças dorminhocas desta nova pesquisa apresentaram telômeros mais longos.

    Os cientistas defendem que precisam aprofundar a pesquisa para ter certeza se o encurtamento dessas proteções antienvelhecimento podem ser revertidas com umas horinhas a mais na cama. Na dúvida, estabelecer uma hora para dormir e outra para acordar que somem um período de, no mínimo, 9 horas pode ser a solução para garantir que as células de seu filho não envelheçam antes do tempo.

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    Ah, se a fórmula do rejuvenescimento fosse só dormir algumas horas a mais.

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    (Warner/Reprodução)
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