Depois de cinco anos de pesquisas, cientistas da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, desenvolveram um novo método para a produção de vacinas contra a febre amarela – doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti -, a partir da cultura· de células do tecido que forma o embrião do pinto. Atualmente, as vacinas são feitas no próprio ovo fecundado e de cada um, extraemse trezentas doses. Agora será possível fabricar quinze vezes mais. Como oito em cada dez vacinas antifebre amarela consumidas no mundo são fornecidas pela Fundação Oswaldo Cruz, é fácil avaliar o alcance do novo método. Liderados pelos virologistas Akira Homma e Oscar Souza Lopes, os pesquisadores já testaram a nova vacina em macacos, com bons resultados. No ano que vem, começarão os testes em seres humanos.