8 coisas que você não deve comprar usadas
Panelas, laptops, eletrodomésticos, pneus, colchões estão na lista de produtos que devem ser sempre comprados novos
Um conselho para quem busca economizar em tempos de aperto no orçamento é comprar objetos usados. Mas será que esse tipo de negócio vale a pena para qualquer item?
Os especialistas do site americano Brad’s Deals, que busca os melhores negócios online para clientes, afirmam que não. Eles defendem que o desgaste causado pelo uso pode comprometer a segurança de alguns objetos e até causar problemas de saúde ao usuário.
Veja a seguir quais tipos de itens usados você deve evitar para que o barato não saia caro:
1) Capacetes para bicicletas e motos
Assim como outros itens de segurança, como cadeirinhas de bebê, capacetes para motos e bicicletas são desenhados para suportar apenas uma batida. O acessório pode parecer quase novo, mas isso não significa que já não tenha suportado o impacto de um acidente.
Por isso, é melhor não arriscar. E não se engane: um pequeno traço de batida pode ser suficiente para fazer com que o capacete fique em pedaços durante um acidente, deixando o usuário desprotegido. É um risco que não vale a pena correr, mesmo que para isso seja preciso abrir mão de um belo desconto.
2) Colchões
Colchões usados podem ser um prato cheio para bactérias, pulgas e percevejos, o que torna a compra do objeto de segunda mão arriscada.
Isso porque todo colchão tem uma vida útil que varia entre cinco e dez anos. Ao longo do tempo, as substâncias antifungos e bactericidas perdem o efeito, o que torna o objeto mais suscetível a ataques.
Além disso, após alguns anos de uso, o material do colchão se desgasta e pode causar dores nas costas dos usuários.
Por fim, como o colchão tende a se moldar ao formato do corpo do usuário, o novo dono pode sentir incômodo apenas por ter um biotipo diferente do antigo proprietário. Nesse caso, o dinheiro economizado não compensa noites mal dormidas.
3) Pneus de carro
O desgaste ao longo do tempo altera a composição de segurança dos pneus e diminui a aderência da borracha ao solo, o que pode provocar perda de controle do carro e causar derrapagens.
Além disso, assim como no caso dos capacetes, é difícil verificar como os pneus foram usados anteriormente. Se o antigo dono costumava dirigir com excesso de velocidade, por exemplo, esse hábito pode ter provocado problemas internos no pneu, que são invisíveis a olho nu.
4) Eletrodomésticos
Eletrodomésticos em geral perdem a garantia tanto pelo desgaste do tempo quanto pelo mau uso.
Geralmente, a perda da garantia faz com que qualquer conserto possa sair muito caro, principalmente se envolver troca de peças originais.
Por isso, é melhor evitar a compra dessas peças de segunda mão, que podem dar dor de cabeça e causar prejuízos.
5) Software de computadores
Programas para computadores usados podem ser uma cilada porque eles costumam vir com um código de instalação que impede que sejam instalados em mais de uma máquina.
Antes de ser seduzido por grandes descontos, verifique se o programa é vendido com este código, geralmente inscrito em um pedaço de papel e incluído na caixa do produto.
6) Sapatos
A tendência é que, com o tempo, o sapato se molde aos pés de quem o usa. Ou seja, um sapato usado até pode servir, mas a probabilidade de que machuque o pé do novo dono durante o uso é alta.
Alguns tipos de sapatos, como os tênis de corrida, passam por esse processo mais rápido por conta do uso intensivo. Ou seja, podem ser seminovos, mas terão o mesmo problema de uso prolongado de outro tipo de sapato.
7) Panelas
Panelas de segunda mão podem até parecer novas, mas podem ter a segurança comprometida caso apresentem algum sinal de desgaste, ainda que pequeno.
Panelas arranhadas e com fundos descascados podem não ter a proteção necessária para evitar o contato entre o metal e os alimentos, o que pode contaminá-los. Dependendo do tipo, o metal libera substâncias tóxicas que provocam doenças.
8) Laptops
Computadores são atualizados com frequência, o que faz com que o custo-benefício da compra de um item usado não seja atraente, já que aparelhos com mais memória e funcionalidades podem ser logo adquiridos no mercado por preços similares.
Além disso, máquinas usadas podem ter vírus que roubam dados do usuário. A falta de garantia em caso de problemas também pode fazer com que a compra não valha a pena.
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Conteúdo publicado originalmente em Exame.com