Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China e Rússia anunciam plano conjunto para construção de estação espacial lunar

O laboratório idealizado pelas nações seria instalado na própria superfície do satélite ou em sua órbita.

Por Carolina Fioratti
10 mar 2021, 17h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Nesta terça-feira (9), a Administração Espacial Nacional da China (CNSA) e a Corporação Estatal de Atividades Espaciais Roscosmos anunciaram o plano de trabalharem juntas no desenvolvimento de uma instalação de pesquisa na Lua. De acordo com as agências, a nova estação espacial poderá ser construída na superfície da Lua, em sua órbita ou, talvez, em ambos os lugares. 

    Publicidade

    A China afirmou que o projeto estará aberto para todos os países interessados e outros parceiros internacionais, focando na utilização ampla do espaço. No entanto, não foram divulgadas datas nem valores investidos para o desenvolvimento da estação espacial lunar. 

    Publicidade

    Para a Rússia, os planos representam uma tentativa de voltar a ter protagonismo no espaço. Em abril de 1961, a União Soviética enviou o cosmonauta Iuri Gagarin para orbitar a Terra a bordo da espaçonave Vostok-1. Os Estados Unidos ficaram para trás nessa corrida, enviando ao espaço o astronauta Alan Shepard com um mês de desvantagem. Dois anos depois, a Rússia se destacaria novamente, enviando a primeira mulher ao espaço, Valentina Tereshkova. 

    No dia 1º de outubro de 2021, a Roscosmos, em parceria com a Agência Espacial Europeia, lançará seu primeiro módulo lunar desde 1976, o Luna-25. A sonda, que deve pousar no polo sul da Lua, terá como objetivo recolher amostras do solo para estudar sua composição, estrutura e propriedades físico-mecânicas. Dmitry Rogozin, chefe da Roscosmos, convidou através de seu Twitter o chefe da CNSA, Zhang Kejian, para assistir ao lançamento da missão.

    Publicidade

    Enquanto a Rússia se prepara para voltar aos negócios, a China e os Estados Unidos seguem avançando na exploração espacial. Em dezembro de 2020, a sonda chinesa Chang’e-5 retornou da Lua com dois quilos de rochas e sedimentos retirados do satélite. A última vez que alguma agência espacial alcançou tal feito foi em 1976, durante a missão Luna 24 da União Soviética, que recolheu cerca de 170 gramas de material. 

    A Lua não é o limite para a China. Em fevereiro de 2021, a sonda chinesa Tianwen-1 adentrou a órbita de Marte, com pouso previsto para o mês de maio. O objetivo é coletar amostras do solo numa região denominada Utopia Planitia, que parece ter abrigado um lago ou oceano nos primórdios do planeta. 

    Publicidade

    Os Estados Unidos também têm planos com a Lua. O programa Ártemis da Nasa pretende levar a primeira mulher e o próximo homem ao satélite em 2024. Outros sete países estão colaborando com a missão, mas nem a China e nem a Rússia entram nessa conta. 

    A exploração espacial russa foi prejudicada até pela iniciativa privada americana. Até 2020, a Roscosmos mantinha o monopólio dos voos tripulados para a Estação Espacial Internacional (ISS), já que a Nasa não desenvolve mais naves próprias desde 2011. Isso mudou com a chegada da SpaceX, empresa de Elon Musk, que agora realiza o serviço de “táxi espacial”.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.