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Como fazer seu cachorro feliz? Confira 5 dicas da ciência

Os brasileiros levam o bronze no ranking de nações com mais animais de estimação. Saiba o que a ciência diz sobre o bem-estar dos cães.

Por Bela Lobato
21 out 2024, 19h00

Os cães são companheiros e colegas de trabalho fiéis de 58% das famílias brasileiras. Cada vez mais a ciência estuda o comportamento dos melhores amigos dos homens e das mulheres. Muitas vezes, as descobertas científicas mostram que os cães são mais parecidos conosco do que imaginamos. Eles podem sofrer com o luto por outros animais, entender substantivos, reconhecer palavras em botões sonoros, cheirar o estresse dos humanos e ficar triste com isso, e muito mais.

E esse companheirismo costuma ser excelente para os humanos! Um estudo com quase quatro milhões de casos médicos individuais mostrou que as pessoas que possuíam um cão tinham um risco 24% menor de morrer por qualquer causa em comparação com aquelas que não possuíam um cão.

Mas isso não significa que não seja necessário aplicar conhecimentos específicos para cuidar do bem-estar deles – afinal, ainda somos animais bastante diferentes. Por isso mesmo, é importante conhecer formas de fazer seu companheiro de quatro patas mais alegre e saudável.

Acompanhe uma lista de cinco práticas para deixar o rabinho do seu melhor amigo sempre balançando de alegria.

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1. Deixe os cães farejarem

Quando os humanos querem entender o mundo ao seu redor, a visão é o sentido mais importante, enquanto o nosso olfato tende a ficar esquecido. Para os cachorros, isso é radicalmente diferente. O mundo deles é um mundo de cheiros e olfatos.

Por isso, cheirar deixa-os mais felizes, e é uma atividade importante para manter a saúde em dia. Essa é uma parte muito importante dos passeios: mais do que um estímulo ao exercício físico, é também uma oportunidade de eles explorarem o mundo dos cheiros.

Estudos mostram que deixar os cães cheirarem livremente impacta o “otimismo” dos cães. Na prática isso significa que eles têm uma tendência a fazerem julgamentos positivos das situações adversas. 

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2. Dê autonomia aos cães

A autonomia é um tema cada vez mais discutido no campo do bem-estar animal. “Para as pessoas que viveram a frustração dos confinamentos rigorosos nos primeiros anos da COVID, é fácil lembrar como o fato de não podermos ir aonde queríamos, ou ver quem queríamos, quando queríamos, afetava nossa saúde mental.”, diz a pesquisadora de bem-estar animal Mia Cobb, em um texto no site The Conversation

Ela argumenta que é por esse mesmo tipo de angústia que é importante permitir que os animais tenham mais escolhas e controle em suas rotinas. Isso não precisa ser difícil nem caro: pode ser deixar portas abertas para que possam transitar com autonomia por onde são permitidos, ou pode significar oferecer mais opções de brinquedo para que possam escolher. 

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Na hora do passeio, a autonomia pode ser permitir que o cão escolha o caminho, ou deixá-lo cheirar confortavelmente. Sabe quando o seu cachorro insiste em deitar em um cantinho específico, talvez em um local em que bate sol? Uma boa pedida é colocar um cobertor ou caminha nesse local, para incentivar e oferecer conforto para a escolha dele.

3. Reconheça que todos os cães são individuais

As pessoas costumam associar certos traços de personalidade a raças específicas de cães. No entanto, assim como os humanos, cada cão tem sua própria personalidade e preferências únicas. Nem todos os cães gostam das mesmas coisas, e um novo cão com quem convivemos pode ser totalmente diferente do anterior.

Um estudo de pesquisadores da Universidade de São Paulo mostra que a agressividade em cães não é algo ligado exclusivamente à raça do animal. Fatores como peso, tipo de focinho e até o sexo do dono podem influenciar o comportamento do seu cão. Segundo outro estudo, apenas 9% das diferenças de personalidade entre raças têm origem genética.

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Alguns cães preferem correr, outros mastigar, cavar, brincar com colegas, ou mesmo ficarem quietos, dormindo. Por isso, é importante prestar atenção na individualidade do seu cachorrinho. Além de observar o que ele gosta, aprenda também o que ele não curte: Preste atenção aos comportamentos que indicam que os cães não estão confortáveis, como desviar o olhar, lamber os lábios ou bocejar.

4. Respeite o descanso do seu cão

Apesar de serem bons companheiros, nem sempre os cães querem participar de todas as nossas atividades. Por isso, é importante que dentro de casa, exista um local tranquilo para onde os bichinhos possam se recolher quando precisarem de um tempo.

Alguns cães evitam ruídos altos, ou ficam estressados quando recebem visitas. Assim, é importante não forçá-los a encarar essas situações, oferecendo um caminho para descanso e fuga sempre que possível.

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5. Oportunidades para atividades fora da coleira – com segurança.

Quando os cães podem correr soltos, eles utilizam o espaço de maneira diferente. Tendem a explorar áreas mais amplas e se movimentam mais rápido do que quando estão presos à guia. Isso proporciona uma atividade física essencial e divertida, que ajuda a mantê-los em forma e saudáveis.

Assim como para os humanos, as atividades físicas são essenciais para a saúde física e mental dos animais. Nos cachorros, estudos indicam que a quantidade de exercício pode ser decisiva na prevenção da demência – que ocorre nos cães de forma semelhante à dos humanos.

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