A volta do Raspberry Pi
Ele esteve em falta por muito tempo. Mas a Raspberry Pi Foundation, sua fabricante, conseguiu resolver isso – e aproveitou para lançar uma nova versão.
A pandemia atrapalhou a fabricação de todos os eletrônicos, e o minicomputador Raspberry Pi demorou para se recuperar: até a metade deste ano, continuava difícil conseguir um. Os preços dispararam (no Brasil, ele chegou a custar mais de R$ 1.500), e a tecnologia estagnou – o Pi seguia na versão 4, lançada em 2019.
Agora, ele finalmente ganha uma atualização. A principal novidade é a CPU, três vezes mais potente que a anterior. Isso significa que a emulação de games antigos, um dos usos clássicos do Raspberry Pi, evoluiu: agora, ele consegue rodar jogos do Nintendo 64, do Sega Dreamcast e até do PlayStation 2.
Graças ao novo chip RP1, que controla o fluxo de dados, agora o Raspberry Pi também aceita a conexão de um SSD de verdade (muito mais rápido que os tradicionais cartões microSD). Isso melhora o uso do Pi como computador de mesa – inclusive porque ele permite plugar dois monitores, e já vem com Wi-Fi e Bluetooth.
É uma resposta à altura do concorrente Orange Pi, que vinha ganhando mercado. Vai custar US$ 60, na versão com 4 GB de memória RAM, ou US$ 80 na versão de 8 GB.