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Cabo serve de estrada para os sinais da TV

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 19 jul 2009, 22h00

Onde e quando surgiram os sistemas de televisão transmitidos por cabo?
Como esse tipo de sinal m chega até a casa das pessoas, e de que efeito o cabo para as transmissões?

A distribuição de imagens via cabo surgiu por volta de 1948 nos Estados Unidos. Na época, esses sistemas eram instalados graças à iniciativa dos vendedores de aparelhos de TV e transmitiam apenas os canais abertos (isto é, aqueles que podem ser sintonizados livremente por um receptor comum, desses que temos em casa). O objetivo era melhorar a qualidade da imagem recebida pelas pequenas comunidades do interior. Hoje, nos Estados Unidos, 65 milhões de casas têm TV a cabo.
No Brasil, o primeiro sistema de distribuição que se conhece surgiu na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, em 1976. Ele transmitia os sete ca¬nais abertos que existem no estado. Com o cabo, diminui a interferência do meio ambiente, por isso as imagens chegam me¬lhores. Atualmente o sistema é usado para transmitir, além dos canais abertos, canais específi¬cos, aos quais só têm acesso as pessoas que pagam por eles, os assinantes. Mas há outras for¬mas de TVs por assinatura.
“Se fizermos uma compara¬ção com as redes de distribui¬ção de água, a TV a cabo é TV encanada. Pegamos os sinais e os mandamos tratados para o assinante”, brinca o engenheiro António Salles Teixeira Neto, diretor técnico da NET São Paulo, uma das empresas de TV por assinatura que utiliza a transmissão a cabo.
O sistema funciona da seguinte forma: no centro de controle eletrônico são colocadas várias antenas com alto poder de recepção. Elas captam os sinais vindos dos satélites e das antenas repetidoras das emissoras de TV. Nessa central, os sinais são processados e enviados para as casas das pessoas através de dois tipos de cabo: um ótico e outro chamado coaxial (cabo em que um fio condutor está envolto por outro condutor).
O cabo ótico, feito de fibra de vidro é capaz de conduzir luz por caminhos que não são retos. Ele é usado nos troncos principais (que se estendem por maiores distâncias) porque transmite melhor os sinais do que os cabos de tipo coaxial, cuja força de emissão vai se atenuando conforme aumenta o percurso.
Algumas regiões são servidas por um único tipo de cabo. “Em Brasília, vamos usar apenas fibra ótica para as transmissões que entrarão em funcionamento no início de 1995”, diz Walter Longo, diretor superintendente da TVA, empresa de TVs por assinatura do Grupo Abril. Os cabos podem ser fixados nos postes ou seguir por caminhos subterrâneos, algumas vezes acompanhando as redes de energia elétrica, ou seguindo paralelos aos cabos telefônicos. Ao chegar na casa do assinante, o cabo é ligado a um receptor de TV ao qual se acopla também um seletor, permitindo ao espectador escolher entre inúmeros canais, abertos e “fechados”.

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