Drones “caçadores de drones” atuarão na segurança das Olimpíadas de Inverno
Esportes acontecendo em terra e batalhas tecnológicas acontecendo no céu
A Coreia do Sul irá sediar as Olimpíadas de Inverno em 2018 – e não é apenas a adição da Coreia do Norte como país participante que está trazendo dor de cabeça para os asiáticos. Na verdade, não é só em terra que os hóspedes precisarão deixar os olhos atentos: os céus poderão representar um verdadeiro campo de batalha.
Os inimigos? Drones. A maneira que o governo sul coreano encontrou para combate-los? Mais drones.
O modus operandi será simples: times de segurança terão robôs voadores prontos para lançar redes em qualquer veículo aéreo do tipo que se aproximar de terrenos olímpicos em Pyeongchang. A maior preocupação das autoridades é de que drones carreguem dispositivos explosivos em tentativas de atentados terroristas.
Em dezembro, a Coreia do Sul anunciou a criação de uma unidade de combate especializada em drones para reconhecimento e em possíveis conflitos com a Coreia do Norte – que, por sua vez, já enviou drones espiões sobre a fronteira. Alguns deles, inclusive, foram capturados pelos vizinhos do sul antes mesmo de cruzarem a fronteira de volta. O governo do país que sediará as Olimpíadas acredita que o regime de Kim Jong-un tem cerca de mil drones prontos para ataques aéreos com armas químicas ou biológicas.