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Gmail e WhatsApp entram para o Clube do Bilhão e aquecem disputa global entre Google e Facebook

Agora há 8 aplicativos no mundo com mais de 1 bilhão de usuários. Mas eles pertencem a apenas duas empresas.

Por Denis Russo Burgierman
Atualizado em 31 out 2016, 19h04 - Publicado em 3 fev 2016, 15h00

Tanto o WhatsApp quanto o Gmail anunciaram que seus aplicativos chegaram a 1 bilhão de usuários, quase 15% da população humana. Os dois entraram para um clube bem exclusivo, que já tinha seis sócios: o Facebook, a busca do Google, o browser Chrome, o Google Maps, o Youtube e a loja virtual Google Play. A lista parece longa, mas é só ilusão. Na verdade os oito apps são diferentes tentáculos de apenas duas empresas, que ficam a apenas 10 quilômetros uma da outra, ambas às margens da baía de San Francisco: o Google e o Facebook.

Leia mais:
O lado negro do Facebook.

O mundo Google.

Vai ficando claro que a internet via celular está sendo disputada globalmente entre as duas. O Facebook, dono do app homônimo, que é o mais popular do mundo, com quase 1,6 bilhão de usuários, vai dominando também o mundo dos aplicativos de mensagens instantâneas – além do WhatsApp, que tem 1 bilhão de usuários, eles possuem o Messenger, com 800 mil. O Google não é tão relevante com seus aplicativos de redes sociais e mensagens, mas domina quase todo o resto, com seus serviços de email, vídeo, vendas, navegação e geolocalização.

No fundo, as duas empresas querem a mesma coisa: ser donas da maior porcentagem possível do tempo que cada um de nós humanos passa conectado ao telefone. Assim, elas podem vender esse tempo para empresas que queiram anunciar: Google e Facebook são mais do que qualquer outra coisa vendedoras de espaço publicitário.

Isso ajuda a entender a estratégia das duas empresas. É por isso que faz sentido para o Facebook gastar 19 bilhões de dólares para comprar o WhatsApp e em seguida anunciar que não irá jamais cobrar de seus usuários pelo serviço, ainda que ninguém tenha imaginado qualquer outro jeito de o aplicativo dar dinheiro para a empresa. Por mais que receber 0,99 centavos de dólar de cada usuário seja tentador para quem conta seus usuários em bilhões, para o Facebook é mais importante garantir que as pessoas usem seus aplicativos, de preferência por mais tempo do que elas usam os da Google.

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A estratégia tem funcionado – principalmente para o Google, cuja empresa-mãe, a Alphabet, tornou-se esta semana a maior companhia do mundo, ultrapassando a Apple. Na terça-feira, dia 2, o total de suas ações passou a valer 543 bilhões de dólares, 13 bilhões a mais do que a criação de Steve Jobs, que na semana anterior havia registrado o maior lucro da história de qualquer empresa com ações na Bolsa.

Leia mais:
O Google sabe para onde você vai.
A verdade sobre os likes.

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