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Asteroide do tamanho de um micro-ônibus passa perto da Terra

Ele se aproximou mais que as órbitas da Lua e dos satélites geoestacionários, mas não ofereceu risco pelo tamanho diminuto e a trajetória.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 25 set 2020, 16h55 - Publicado em 25 set 2020, 16h54

Asteroides são pequenos corpos rochosos presentes em nosso Sistema Solar que seguem órbitas similares a dos planetas em torno do Sol. O Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da Nasa (CNEOS) classifica os asteroides em diferentes grupos, dependendo de seu tamanho. Para ser considerado “potencialmente perigoso”, o asteroide deve estar a menos de 7,48 milhões de km da Terra e ter mais que 140 m de diâmetro, a altura de um arranha-céu razoável.  

Na última quinta-feira (24), um asteroide passou a apenas 22 mil km de distância da Terra. Parece muito, mas na escala astronômica é um pulinho: a Lua, nossa fiel companheira, está a 384 mil quilômetros daqui. De fato, o pedregulho passou mais baixo que nossos satélites geoestacionários, que estão a cerca de 36 mil km da superfície.

Apesar da proximidade assustadora, o corpo rochoso que passou por essas bandas é muito menor que os 140 m que o colocariam em um patamar perigoso. Ele tem entre 5 m e 10 m, tamanho equivalente ao de um micro-ônibus (que, em algumas cidades brasileiras, é mais conhecido como “lotação”). Não estava em rota de colisão com a Terra, mas, caso estivesse, se desintegraria durante a reentrada graças ao atrito com a atmosfera. 

O asteroide foi avistado no dia 18 de setembro pelo Catalina Sky Survey, um programa de monitoramento americano financiado pela Nasa. Agora, o chamado 2020 SWO deve seguir sua órbita ao redor do Sol e ficar próximo da Terra novamente só em 2041, mas em uma distância maior do que a última registrada. 

Paul Chodas, diretor do CNEOS, explica que a passagem de asteroides próximos da Terra não é incomum. Estima-se que exista cerca de 100 milhões deles espalhados pelo Sistema Solar, mas nem todos são facilmente avistados por causa de seus tamanhos. A chegada deles em nossa atmosfera também não é um evento tão raro assim: acontece uma ou duas vezes por ano. Em julho, por exemplo, um dele despedaçou em nosso céu, formando uma bola de fogo e deixando meteoritos de brinde no Japão.

O relógio marcava 8h12 da manhã de quinta-feira (horário de Brasília) quando o 2020 SWO atingiu o ponto mais próximo da Terra. Apesar disso, sua observação não foi possível a olho nu. Agora, ele segue sua trajetória a uma velocidade de 27.900 km/h. 

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