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Mulher planeja assassinato de Stephen Hawking – e é detida pela polícia

A americana Jenny Theresa C. mandou centenas de e-mails e tuítes prometendo matar o cientista

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 11h12 - Publicado em 4 jul 2016, 15h15

Uma fanática religiosa com possíveis problemas psicológicos. Um quarto de hotel cheio de coordenadas, mapas e planos para assassinar um famoso cientista. Ameaças violentas por email. Essa poderia ser a sinopse de uma boa produção de suspense, como Seven ou True Detective, mas é uma história real: na última quarta-feira (29), a americana Jenny Theresa C. (o sobrenome não foi divulgado pelas autoridades), de 37 anos, foi detida nas Ilhas Canárias, na Espanha, por ameaçar assassinar o físico Stephen Hawking. 

Não foram poucas as ameaças. De acordo com Lucy Hawking, a filha do cientista que fez a denúncia à polícia espanhola, Theresa passara anos mandando centenas de e-mails e publicando tuítes com promessas de matar o astrônomo – mas a família nunca deu atenção à mulher, achando que era apenas uma louca. Mas o último e-mail, recebido na terça, assustou para valer, levando Lucy a avisar as autoridades. No texto, Theresa dizia “estou perto de você e vou matá-lo”, e seguia descrevendo seu plano para acabar com a vida do astrônomo.

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Hawking estava nas Canárias para participar do Starmus, um festival anual de astronomia, arte e música. Assim que pôs os pés na Pirâmide de Arona, onde estava rolando o evento, o cientista foi abordado pela polícia, que explicou a situação e o escoltou até o palco. Enquanto isso, a mulher era procurada dentro do festival e nos arredores do Starmus – já que os e-mails davam a entender que Theresa estava mesmo nas Ilhas Canárias, perto o suficiente para matar Hawking. 

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Depois de algumas horas de tensão, os policiais finalmente encontraram a mulher. Ela estava hospedada em um hotel próximo ao de Hawking, bem perto da Pirámide de Arona. No quarto dela, o cenário parecia de filme: mapas e anotações detalhando os lugares por onde o físico havia passado nos últimos dias, sua rotina em Oxford, e uma série de cadernos com planos, bem como uma coleção de bíblias, cruzes e outros artigos religiosos.

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Quando questionada pelas autoridades, Theresa afirmou amar Hawking, e disse que nunca faria nada para machucá-lo. Porém, com tantas evidências do contrário, a polícia espanhola determinou que ela não pode chegar perto do cientista, e nem se corresponder com ele de qualquer forma, por oito meses. Ela também foi deportada do país, mas não foi presa porque era seu primeiro crime na Espanha. Hawking passa bem – e conseguiu dar suas palestras no Starmus sem maiores problemas. Os tuítes ameaçadores, assim como a conta de Theresa na rede social, foram deletados. 

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