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O acelerador de partículas voltou – e os animais que o sabotam também

O LHC foi religado para euforia da comunidade científica, mas um bicho novamente danificou a rede elétrica da maior máquina do mundo

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 mar 2024, 10h43 - Publicado em 2 Maio 2016, 23h30
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  • Depois de uma pausa durante o inverno, o LHC (Grande Colisor de Hádrons), conhecido por revelar o bóson de Higgs, foi religado no dia 25 de março para entusiasmo (e ansiedade) da comunidade científica. Conhecido por revelar o bóson de Higgs, o acelerador voltou à ativa e promete produzir novos dados sobre bósons, férmions e outras partículas elementares.

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    No LHC, os cientistas tentaram criar condições semelhantes às que existiam na época do Big Bang em que as partículas são aceleradas ao nível mais alto de energia já atingido. Não à toa, o poder sem precedentes do LHC transformou a física nos últimos anos. Construído pelo Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) ao longo de 27 km de extensão na fronteira da França com a Suíça, o acelerador de partículas é o maior, mais complexo e mais caro instrumento científico já feito – seu orçamento ultrapassou os US$ 7,5 bilhões. E agora, depois da descoberta da “partícula de Deus”, como o bóson de Higgs ficou conhecido, a expectativa de novos resultados promete justificar ainda mais o investimento – o objetivo para este ano é produzir seis vezes mais colisões de partículas que em 2015, segundo o CERN.

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    LEIA: A partícula de Deus

    No entanto, o LHC foi temporariamente desligado na sexta-feira (29/4), por causa de uma fuinha. O animal roeu um cabo de alta tensão de um transformador e levou um choque de mais de 66 mil volts – ela morreu na hora e sobrou pouco do corpo para contar história. Mas o lanchinho da fuinha fez a energia elétrica do acelerador de partículas cair e vai atrasar por alguns dias a coleta de dados do LHC.

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    Essa não é a primeira vez que bichos atrapalham o experimento – existem, inclusive, teorias que afirmam que os animais tentam impedir a humanidade de descobrir os segredos do Universo. Em 2009, antes mesmo de encontrar o bóson de Higgs, uma pomba se meteu no caminho dos cientistas. Como se não bastasse o atraso inaugural do LHC, que por uma falha na soldagem estreou com mais de um ano de atraso, o pássaro deu uma atrasadinha a mais. Ao sobrevoar o acelerador de partículas, a ave largou um pedaço de pão que atingiu um transformador elétrico e paralisou dois setores da maior máquina do mundo.

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